A impermanência na arquitetura: um símbolo da mudança e da fluidez
A arquitetura é frequentemente associada à ideia de permanência. Os edifícios são construídos para durar, para resistir ao teste do tempo. No entanto, a impermanência também é uma parte inerente da arquitetura. Os materiais se degradam, as estruturas mudam e os espaços se transformam.
O conceito de impermanência está ligado à ideia de que nada é permanente ao longo do tempo. As causas e as condições mudam constantemente e o seu resultado também varia.A impermanência pode ser simbolizada de diversas maneiras na arquitetura. Uma abordagem é o uso de materiais naturais, como madeira, bambu e fibras vegetais. Esses materiais são vivos e orgânicos, e estão sujeitos à ação do tempo. A madeira, por exemplo, pode envelhecer graciosamente, desenvolvendo uma pátina que lhe confere um charme único.
A impermanência também pode ser simbolizada através do uso de espaços fluídos e flexíveis. Esses espaços podem ser reconfigurados para atender a diferentes necessidades, à medida que as circunstâncias mudam. Por exemplo, uma sala de estar pode ser convertida em um escritório ou em uma sala de jantar, dependendo da ocasião.
A impermanência é um tema importante na arquitetura contemporânea. Ela reflete a nossa compreensão da natureza mutável do mundo. A arquitetura impermanente pode ser uma forma de celebrar a mudança e a fluidez, e de criar espaços que são mais adaptáveis às necessidades das pessoas.
Margot Krasojevic |
YEZO by LEAD: Um santuário no Japão |
A impermanência é um tema complexo e multifacetado, e pode ser interpretado de diversas maneiras. Como você a sente? Na sua vida? Nos seus espaços?
Num mundo em que tudo muda tão rapidamente, a flexibilidade dos espaços é uma necessidade. A arquitetura dos indígenas é um exemplo muito rico em soluções orgânicas que podem ser desmontadas e substituídas (ou transferidas) rapidamente.
ResponderExcluirBem lembrado!
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