Como a arquitetura pode afetar a sua felicidade?
A ciência da felicidade é um resultado de estudos que se iniciaram nos anos 1960 – embora o conceito, em si, tenha sido abordado nos tempos de Aristóteles. Esses estudos comprovaram que a felicidade pode contribuir para o nosso bem-estar emocional, melhorando nossa qualidade de vida. A psicologia positiva é uma grande referência para a ciência da felicidade. Essa corrente da psicologia também é conhecida como o estudo da felicidade e nasceu a partir de uma iniciativa de Martin Seligman entre 1997 e 1998, nos Estados Unidos.
- A psicologia positiva é um ramo da psicologia que estuda os efeitos da positividade para a vida, focando os elementos que nos trazem felicidade: emoção positiva, engajamento, relacionamentos, propósito e realizações/conquistas.
- A neurociência é o estudo do sistema nervoso – formado por cérebro, medula e nervos periféricos.
- A ciência das emoções é o estudo das emoções humanas e como elas afetam o comportamento humano.
Um dos aspectos da arquitetura da felicidade é o savoring, que significa saborear os momentos positivos da vida. O savoring é uma forma de aumentar a felicidade e o bem-estar, pois nos faz apreciar as coisas boas que nos acontecem. O savoring pode ser estimulado pela arquitetura, por meio da criação de espaços que nos façam sentir bem. Por exemplo, um espaço com uma vista bonita, uma iluminação agradável, uma decoração harmoniosa ou um aroma envolvente pode nos fazer sentir mais felizes e relaxados.
A arquitetura da felicidade é um conceito que nos convida a pensar na relação entre o espaço e as emoções. Ela nos mostra que a arquitetura pode ser mais do que uma forma de abrigar as pessoas, mas também uma forma de criar experiências positivas e significativas. A arquitetura da felicidade é uma forma de valorizar a beleza, a funcionalidade e a expressividade dos espaços que habitamos.
O artigo Habitar. A casa como contigência da condição humana de Teresinha Maria Gonçalves é uma reflexão crítica e teórica sobre o processo de apropriação da casa e da moradia pelos sujeitos. A autora parte do conceito de lugar essencial, que é o espaço onde se desenvolve a subjetividade e a identidade das pessoas, e analisa as dimensões simbólicas da casa, como a personificação, a cultivação e o sentimento de pertença. O artigo também faz um contraponto com o contexto social e as políticas públicas de habitação no Brasil, mostrando as dificuldades e os desafios para garantir o direito à habitação e à qualidade do espaço urbano. A autora conclui com uma análise preliminar dos dados de uma pesquisa que envolveu 320 sujeitos em oito semestres, realizada no Laboratório de Meio Ambiente, Psicologia Ambiental e Desenvolvimento Urbano da Universidade do Extremo Sul Catarinense. O objetivo da pesquisa é ampliar os horizontes para a compreensão do fenômeno do habitar e suas implicações para a condição humana. A conclusão do artigo é que a casa é uma contingência da condição humana, pois é nela que se expressam as subjetividades, as identidades e as relações dos sujeitos com o mundo. A casa é, portanto, um lugar de memória, de sonho e de poesia.
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