Como a psicologia ambiental pode ajudar o urbanismo
A união do urbanismo com a psicologia ambiental pode trazer grandes ganhos para a qualidade de nossas cidades e gerar novas possibilidades e modelos que nos afastem da tendência que hoje enfrentamos.
Queremos cidades sustentáveis que respondam aos nossos anseios de vida com segurança, espaços de lazer, facilidade de locomoção, possibilidade de participação, acessibilidade, emprego, educação. Cidades com maior qualidade de vida.
Neste post, vamos explorar um pouco mais sobre o conceito de psicologia ambiental e como ela pode contribuir para o planejamento e a gestão das cidades. A psicologia ambiental é uma área da psicologia que estuda as relações entre as pessoas e os ambientes físicos, tanto naturais quanto construídos. Ela busca compreender como os ambientes afetam o comportamento, as emoções, as atitudes e os valores das pessoas, e como as pessoas afetam os ambientes através de suas ações, percepções e preferências.
A psicologia ambiental surgiu na década de 1960, em um contexto de crescente preocupação com os problemas ambientais globais, como a poluição, o aquecimento global, a perda de biodiversidade e a urbanização desordenada. Os psicólogos ambientais perceberam que era necessário ampliar o foco da psicologia para além do indivíduo isolado e considerar as interações entre as pessoas e os contextos onde elas vivem, trabalham, estudam, se divertem e se relacionam.
"A sustentabilidade não é um estado fixo, mas um equilíbrio dinâmico entre as questões econômicas , ambientais e sociais em um país que também não é imposta, mas deve ser construída resultado da participação de diferentes atores." SOStenicityO urbanismo nos fornece algumas ferramentas. Mas nem todas. Uma cidade é um organismo por demais complexo para ser regulado por índices e planos diretores cada dia mais engessados e difíceis de serem decifrados. Cidades são feitas de gente. E é fundamental que se estude como se dá o comportamento humano em relação a esse meio ambiente urbano. E como esse ambiente reflete nos comportamentos humanos. A isso se dedica a psicologia ambiental. Sabendo que cidades sustentáveis precisam de cidadãos sustentáveis.
Neste post, vamos explorar um pouco mais sobre o conceito de psicologia ambiental e como ela pode contribuir para o planejamento e a gestão das cidades. A psicologia ambiental é uma área da psicologia que estuda as relações entre as pessoas e os ambientes físicos, tanto naturais quanto construídos. Ela busca compreender como os ambientes afetam o comportamento, as emoções, as atitudes e os valores das pessoas, e como as pessoas afetam os ambientes através de suas ações, percepções e preferências.
A psicologia ambiental surgiu na década de 1960, em um contexto de crescente preocupação com os problemas ambientais globais, como a poluição, o aquecimento global, a perda de biodiversidade e a urbanização desordenada. Os psicólogos ambientais perceberam que era necessário ampliar o foco da psicologia para além do indivíduo isolado e considerar as interações entre as pessoas e os contextos onde elas vivem, trabalham, estudam, se divertem e se relacionam.
Um dos objetivos da psicologia ambiental é compreender como o ambiente afeta o comportamento, as emoções, as atitudes e os valores das pessoas. Por exemplo, como o ruído, a poluição, a iluminação, a temperatura, a vegetação, a arquitetura e o design influenciam o bem-estar, o estresse, a saúde, a criatividade, a produtividade e a sociabilidade dos indivíduos e dos grupos. A partir desse conhecimento, a psicologia ambiental pode propor intervenções que visem melhorar a qualidade ambiental e promover o desenvolvimento sustentável.
O urbanismo, por sua vez, pode se beneficiar da psicologia ambiental ao incorporar os seus conceitos e métodos em seus projetos e políticas urbanas. Por exemplo, ao levar em conta as necessidades e preferências dos usuários, as características culturais e históricas dos lugares, as percepções e representações do espaço urbano, as formas de participação e engajamento dos cidadãos, entre outros aspectos. Dessa forma, o urbanismo pode criar ambientes mais humanizados, inclusivos, acessíveis, seguros e atrativos.
Alguns exemplos práticos de como a psicologia ambiental pode ajudar o urbanismo são:
- - Realizar pesquisas com os moradores e usuários dos espaços urbanos para identificar os seus problemas, demandas, expectativas e sugestões em relação ao ambiente.
- - Desenvolver projetos participativos que envolvam os diferentes atores sociais na definição dos objetivos, das estratégias e das soluções para os desafios urbanos.
- - Aplicar técnicas de avaliação pós-ocupação para verificar o grau de satisfação e adequação dos espaços urbanos às necessidades e desejos dos usuários.
- - Promover ações educativas e de sensibilização para estimular a consciência ambiental e a responsabilidade social dos habitantes das cidades.
- - Criar espaços públicos que favoreçam o contato com a natureza, a convivência social, a diversidade cultural, a expressão artística e a mobilidade ativa.
Esses são apenas alguns exemplos de como a psicologia ambiental pode ajudar o urbanismo. A colaboração entre essas duas áreas pode contribuir para tornar as cidades mais sustentáveis, saudáveis e felizes para todos.
Não sabia que a psicologia ambiental já está quase tão velhinha quanto eu!
ResponderExcluirEntretanto, o arquiteto urbanista não pode fazer muito uso dela, pois no momento em que lhe cabe intervir, e pode decidir, é o do planejamento, as particularidades da população envolvida, só serão possíveis de serem identificadas, quando a comunidade existir.
Sem referências específicas, tudo o que o profissional urbanista pode fazer, é assumir premissas, e adotar parâmetros genéricos.
Não sabia que a psicologia ambiental já está quase tão velhinha quanto eu!
ResponderExcluirEntretanto o uso que o profissional urbanista pode fazer dela é muito restrito, pois o momento que atua, e pode decidir, é o do planejamento, e só se aplica às premissas que adota pessoalmente na sua atuação, e parâmetros genéricos que sejam identificáveis em um futuro e ainda apenas imaginado, público usuário, acerca do qual, não se pode inferir particularidades, o que seria no mínimo preconceituoso.
Talvez só tenha sido nominada nesta época, mas sempre existiu, né. Mas o urbanista pode -se valer de entrevistas e pesquisas com populações locais, avaliações pós ocupação em casos similares e, no caso de plano diretores, pode ir interagindo com a população já que os planos são revistos de tempos em tempos...
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