Criar ou editar imagens com base em algoritmos e inteligência artificial foi a descoberta dessa semana. Falo do DALL-E que descobri em uma postagem do Nick Ellis sobre o seu processo de descoberta da ferramenta . Para entrar é preciso se inscrever em uma lista de espera. No meu caso não demorou muito, algumas semanas, se tanto. E posso garantir é viciante! Eu já conhecia a plataforma OpenAI para geração de frases e textos. Falei dela aqui no post sobre os 10 erros da arquitetura e execução . Brincar com palavras é fascinante e obvio, tem as descobertas e também decepções. A Inteligência Artificial nem sempre é brilhante, mas pode nos facilitar a vida, se a soubermos usar com a nossa inteligência. Tanto em textos como em imagens ganha-se um crédito para iniciar os testes, no caso do DALL-E são 50 créditos que possibilitam uma bela viagem pelas possibilidades. Testei tanto a criação de imagens usando frases aleatórias como subindo imagens e as editando. A ferramenta gera quatro alternati

Desde o primeiro dia em que entramos na faculdade de arquitetura, somos instruídos a pensar no espaço que criamos não apenas como uma série de elementos estruturais e funcionais, mas também como um reflexo do nosso cliente. É por isso que, quando se trata de projetar um ambiente que será frequentado por outras pessoas, é absolutamente crucial que estejamos atentos ao que elas realmente precisam e desejam. Leia mais em O Cliente e o Arquiteto: uma relação complexa e produtiva Uma das principais coisas que um cliente espera de um bom projeto de arquitetura de interiores é que ele atenda às suas necessidades específicas. Cada cliente é único e, portanto, cada espaço precisa ser tratado de forma individualizada. É importante lembrar que o nosso objetivo não é simplesmente criar um ambiente bonito, mas sim criar um ambiente que seja funcional e confortável para as pessoas que o utilizarão. Outra coisa que os clientes esperam de um bom projeto de arquitetura de interiores é que ele seja cr

  A simpática casinha na Cidade Baixa que tantas memórias afetivas e culturais passa para outras mãos. Não sei o que vai acontecer com ela. Lembro que antes de abrigar o Studio Clio , foi o Studio Flavio Del Mese.  Muito antes das viagens e os registros se tornarem corriqueiros, o viajante Flavio nos encantava com os slides de suas viagens em concorridas apresentações. Meus pais eram assíduos frequentadores.  Mais tarde, em 2005, quando meu pai passou meses em um hospital, soube que o Chico tinha lançado um projeto inovador em Porto Alegre: o Studio Clio. Conhecia o Chico e sua família de férias em Garopaba, depois de projetos para seus pais, avós e ele mesmo. Sempre tive grande carinho por todos eles. Já nesta época, o Chico tinha se tornando o Prof Dr Francisco Marshall, um apaixonado pelo helenismo, pelo humanismo, pela História e pela cultura. Tudo isso ele, e sua equipe, tinham em tão alto grau que não permaneceu só para eles. Criaram um espaço que fomentasse a difusão das mais va

Estes dois prédios, tão distintos, tenho na memória com afeto e gratidão. São duas bibliotecas onde passei horas preciosas pesquisando e aprendendo. A primeira é a Biblioteca pública do estado do Rio Grande do Sul , localizada em Porto Alegre, cidade onde passei anos de minha infância e onde moro atualmente. O outro é a Biblioteca Central do Campus Darcy Ribeiro da Un B, em Brasília, cidade onde morei e comecei a cursar arquitetura. A pequena que cruzava a Praça da Matriz em Porto Alegre e entrava no prédio imponente, construído na primeira metade do século XX, com projeto de Affonso Hebert, subia as escadas de um edifício escuro em que o pé direito monumental e as salas silenciosas e ricamente detalhadas guardavam tesouros que a impressionavam pela possibilidade do conhecimento. Ali li e aprendi. A jovem que iniciava o curso de Arquitetura em um campus, na época afastado de casa, passava os dias por ali e muitas vezes se refugiou nas imensas salas do recém inaugurado palácio do saber,