Um projeto acadêmico em construção ecológica usando bambu e pesquisando o espaço como gerador de encontros sociais em uma comunidade agrícola chinesa. É o Pavilhão de Bambu do estúdio de arquitetura chinês LIN Architecture .  As formas curvas permitem que os encontros sociais possam acontecer de múltiplas maneiras, onde os caminhos vão sendo descobertos de maneira orgânica pela comunidade. O exercício de criação e execução também permitiu que se entendesse como o material se comporta em formas curvas. O tempo de execução do pavilhão foi de duas semanas e envolveu equipes de estudantes e profissionais.  Fotos: Arquitetura LIN 

Cresci na época da Guerra Fria. Havia um perigo latente de uma terceira guerra mundial, onde se poderia ter que lidar com bombas atômicas vindo sobre nossas cabeças, naquele temido cogumelo atômico que tinha dizimado as populações civis das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Pessoas construíram bunkers onde pudessem sobreviver a um temido ataque dos inimigos. Construir um abrigo nuclear é um pouco diferente de uma abrigo subterrâneo para furacões ou mesmo bombardeios comuns. A destruição de bombas atômicas é potencialmente maior. Sem contar com a radiação que fica no solo e compromete todas as formas de vida. Lembro de um filme onde um cientista tinha construído um desses abaixo de sua casa. Muito sofisticado, por sinal. Tinha reproduzido a sua residência, abastecido com um estoque generoso de comida (não entendi como funcionava a data de validade, mas enfim, era ficção). Eles passam lá embaixo quase 20 anos, acreditando que um avião ou raio que tinha atingido a casa era um ata