Já faz algum tempo que um grupo de amigos e eu namoramos a ideia de um viver mais sustentável em tempos futuros, no dia em que ficarmos velhos. Opa! Parece que esse tempo chegou já que a pandemia de 2020, e a maneira como é conduzida em nosso país, nos faz sentir cada dia mais descartáveis. Então retomar o sonho de edificar uma comunidade colaborativa, com áreas comuns e possibilidades de casas minúsculas para os moradores se torna cada dia mais premente. Assim comecei a pensar no que gostaria de ter em uma tiny house para chamar de minha.
Em princípio uma chamada tiny house é uma casa muito pequena, com 40 m2 em média, mas com tudo o que uma casa oferece de conforto. Existe uma possibilidade de mobilidade, embora eu não curta muito o conceito de casinhas sobre rodas. Se for assim, prefiro os motor homes, cujas estruturas se constroem sobre chassis de ônibus. Já vi exemplos com um conforto absurdo, podendo carregar bugs em seus compartimentos internos. Mas se eu pensar em uma casa, prefiro o conceito de modulação e facilidade de montagem. O exemplo lá de cima me parece interessante. Um terraço para lazer já não me faz a cabeça como em outros tempos. Se a opção é uma casa para os seniores, a acessibilidade é importante. Portanto a minha tiny seria concebida horizontalmente.
O entorno. De todo interessante que seja uma proposta de casa sustentável, que possa inclusive produzir a alimentação já que a proposta é morar em uma ilha, perto do mar. O exemplo acima é de uma postagem aqui do blog e pode ser vista com detalhes AQUI.
Outro conceito que me parece interessante é a possibilidade de ter grandes vãos de abertura para a natureza. E ao mesmo tempo a possibilidade de fechamento para proteção e privacidade. No exemplo acima vemos um exemplo de como isso pode ser feito. Aqui outro exemplo de como fechar grandes vãos sem muito esforço. As áreas comuns de lazer poderiam ter espaços públicos e também semi-privados, para encontros de algumas pessoas, não necessariamente de todo o grupo. Imagino caminhos e descobertas semelhantes às da figura acima. Creio que os sessentões e setentões poderiam galgar as rampas (que seriam antiderrapantes) com facilidade para degustar uma cerveja ou vinho enquanto olham as estrelas. Bom, talvez a volta seja mais difícil, dependendo da atividade etílica.
Não descarto um contêiner mas o que acho bem interessante é a possibilidade de ter um telhado verde. Vejam aqui mais ideias de união desses dois elementos.
Outro espaço que me agrada bastante é uma varanda como essa, fechada por vidros, protegida da natureza mas ao mesmo tempo em contato com ela.
Um ambiente assim retrataria uma casa onde eu gostaria muito de morar. Não muito certinha mas com muita vida, dentro e fora. Mas pelas razões expostas acima, optaria por não ter um segundo andar. A ideia é não ter um espaço de hóspedes nas casas, para isso haveria uma hospedaria especial.
Como não penso em me aposentar tão cedo, creio que necessitaria de um espaço de trabalho. Poderia ser uma bela bancada na casa ou, quem sabe, um estúdio no meio da mata como este que também já foi mostrado no blog.
Já reuni em outras postagens algumas ideias que também acho interessantes como esta de um refúgio em forma geodésica.
São ideias em gestação. E você? O que gostaria de ter em um espaço desses? Optaria por viver de forma mais despojada?
Aqui no blog também dei outros exemplos de casas tão pequenas. Veja AQUI
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Eu adoraria pensar em uma comunidade assim! Acho que as necessidades vão ficando parecidas e as pessoas se encontram num momento em que precisam da acolhida de alguém semelhante. A casa de um pode ser diferente da do outro e igualmente bela, complementar até! Seria bom encontrar gente pensando em um futuro assim...
ResponderExcluirAcho uma ideia fascinante até pq os bons amigos se tornam familia da gente! Bj
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