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Mostrando postagens de outubro, 2019

O que seria o tal conceito no projeto de arquitetura?

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Uma das coisas mais importantes para que uma edificação possa ser considerada arquitetura é ter um conceito, uma proposta. E isso só é possível se existir um programa para AQUELE problema, AQUELE cliente, AQUELE terreno. É a partir desses condicionantes que o arquiteto pode gerar uma solução que seja a mais adequada possível . Elenara Leitão - arquitetura é mais que desenho . Tenho para mim que um dos maiores desafios da profissão arquitetura seja definir com consistência um conceito e segui-lo com coerência até o resultado final.  Mas o que seria exatamente o conceito de um projeto arquitetônico? Há quem o defina como a ideia mestra que vai nortear as decisões projetuais. Aquela ideia que surge da reflexão sobre os condicionantes estudados para muitos. Ou um insight milagroso que surge da mente do projetista e que vai gerar formas ou padrões que tragam algum significado, para outros. Podemos ver pelas frases de arquiteto s muitas de suas ideias mestras que geraram os concei

Banco em madeira com assento em vidro moldado

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Acho fascinante o processo de transformação do vidro, a matéria que passa pelo fogo, assume formas, vai se moldando até atingir o ponto exato que a mente criativa concebeu. Por isso quando vi este vídeo de um  Workshop da Escola de Design da WantedDesign, em 2016, no B rooklyn, Nova York, do que o designer Maxime-Louis -Courcier chamou de "brincadeira" fiquei encantada. Ele e sua equipe trabalham com dois materiais de diferentes forças. Um volátil, fluído e difícil de moldar, o vidro. Outro mais duro, rígido, porém mais fácil de trabalhar. O que resulta dessa união? É o que vemos nos bancos em tudo inquietantes. Objetos utilitários? Talvez nem tanto. Belos? Sem dúvida. Instigantes, com certeza! Veja aqui uma postagem sobre vidro líquido e suas aplicações. Nos siga também nas redes sociais Twitter  Flipboard  Facebook   Instagram   Pinterest  

Restrições e regras no afazer arquitetônico

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Restrições são nos impostas desde que vemos a luz da vida na hora do parto. Sair do bem bom do útero materno, cheio de regalias e cair na vida real significa assumir responsabilidades por nos manter vivos. Seja ao respirar pela primeira vez, seja ao aprender a conviver em sociedade. Seja ao exercer nossas profissões. Com a Arquitetura isso não é diferente. Ao contrário. Já me perguntaram como se dá o meu processo de projeto  e sempre respondo que um passo muito importante é a análise dos condicionantes. As restrições fazem com que eu consiga formatar melhor o problema que, de outra forma, poderia se tornar muito vasto em soluções. Ao reler o livro Palavra de Arquiteto   separei três frases sobre regras e restrições. Como todo posicionamento humano, são contraditórias e nos trazem visões bem diferentes sobre o mesmo tema. Enquanto alguns apreciam, como eu, algumas regras que fazem com que se foque mais nas soluções, outros já as enxergam como inibidoras da criatividade. Há

Casa familiar que conecta pessoas e natureza

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Uma casa de aproximadamente 136 m2, que abriga três gerações de uma família, dentro de um projeto de moradias com materiais econômicos e de fácil manutenção, que ofereçam espaços verdes em bairros muito densificados, era o desafio do arquiteto   Vo Trong Nghia e sua equipe na série "House for Trees", em  Ho Chi Minh, no Vietnã. A Binh House com suas diferenças de níveis, jardins entre os pavimentos, esquadrias deslizantes permite que tanto a ventilação como a iluminação possam ser as melhores para os habitantes. Ao mesmo tempo que origina espaços dinâmicos e ricos para que as famílias tenham sua área de privacidade, sem perder a interação entre os membros.   Os ambientes se interconectam para a visão e a diferença de níveis ajuda na ventilação natural e faz com a casa sempre tenha um micro clima agradável em um clima tropical. Justificando o nome do projeto das casas, as árvores nos jardins na cobertura ajudam a manter a temperatura interna

A linguagem das cidades - indicação de livro

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Os livros nos ajudam a compreender o mundo através das viagens que fazemos em suas palavras e, principalmente, nos questionamentos que nos abrem. Um livro que nos faz refletir sobre as cidades onde vivemos, seus significados, suas ideias, monumentos e como nós, seres que as habitam, nos relacionamos com elas, que nos faz viajar pelo fascinante mundo real urbano e do que nos faz sentir pertencentes ou não à uma cidade. Esta a sensação que tive ao devorar O Linguagem das cidades , de Deyan Sudjic. Mas já lhes digo que é um livro que desperta curiosidades. Como e por que mudam ou não mudam as cidades foi um dos motes iniciais do autor que é escritor e diretor do Design Museum de Londres. O que é uma cidade? Muitos de nós podemos responder de variadas formas, um amontoado de casas, um núcleo urbano com relações significativas, um lugar onde viver em comunidade. O autor dedica um capítulo para nos falar do significado de cidade. E destaca que "uma verdadeira cidade o

Um refúgio premiado para chamar de seu

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Eu quero uma casa no campo Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé Onde eu possa plantar meus amigos Meus discos e livros e nada mais Parece que foi ontem que escutava Elis Regina cantar, em tom melodioso, esta música do Tavito e Zé Rodrix. Outros tempos, outras esperanças, o mesmo desejo comum de ter um refúgio onde pudesse ficar do tamanho da paz.  Quando vi este projeto de  cerca de 100 m² do escritório Fearon Hay Architects e que foi vencedor dos prêmios  NZIA Architecture Award 2017 e 'Best Award' de Ouro (DINZ Best Awards 2018), dois retângulos simples em madeira, que se abrem em perfeita harmonia com uma natureza bela e refrescante, me lembrei imediatamente que uma casa de campo assim seria o sonho de muita gente. O meu inclusive. Mais detalhes no site dos Arquitetos  Mais casas de campo AQUI Gostou? Compartilhe e nos siga também nas redes sociais Twitter Flipboard Facebook Instagram Pinterest