Design em poucas palavras e um debate sobre EAD
"Você é um pouco pós-moderno ou pertence à Bauhaus? Assista a 6 vídeos sobre os famosos movimentos de design ao longo da história."
Esta a chamada de uma série que descobri no you tube da Open University que é, segundo a sua descrição, "fornecedora líder mundial de diplomas on-line flexíveis e de alta qualidade e ensino à distância, atendendo a alunos de todo o mundo com qualificações de grau altamente respeitadas e com o MBA com credenciamento triplo"
Abaixo um dos vídeos.
Abaixo um dos vídeos.
São vídeos básicos, bem feitinhos e podem ser um meio de chamar a atenção para o assunto. Mas (e aí vão as minhas ressalvas ao conhecimento que adquirimos via redes sociais e internet) é preciso entender que não se propõem a trazer profundidade. Ah! Mas então é ruim o EAD (Ensino a distância) ou aprender por técnicas novas? Claro que não, o conhecimento é sempre bem vindo e devemos estar alinhados com as novas tecnologias. A questão é: substitui completamente a presença face a face com colegas e mestres?
Estamos reativando debates no grupo de arquitetura (lembram dos grupos do yahoo?? Ainda existem embora algumas hibernações). Um deles é sobre o EAD na arquitetura. Abaixo algumas opiniões, começando pela minha:
"Independente de concordarmos ou não, eles estão aí. Já são 6 pelo que li e fico me perguntando que tipo de profissional estamos formando e para que papel.
Destaquei um trecho do texto " Piorando esse panorama, desde que o MEC autorizou que 20% do conteúdo fosse ministrado em EaD, a maioria das escolas vem buscando modos de adotar essa modalidade, frequentemente substituindo disciplinas teóricas e de formação crítica sem sequer exigir o acompanhamento à distância de um professor. Comumente, o modelo de EaD praticado no país se baseia em vídeo aulas e exercícios online, ao contrário de centros de excelência estrangeiros, que mantém verdadeiras salas de aula virtuais, com professores e alunos ativos."
Embora as listas de arquitetura na redes sociais gire em torno de cad e renders, também noto profissionais se voltando ao desenho a mão como forma de desenvolvimento de projeto e também de apresentação. E vejo também coletivos com propostas de ações em cidades através de caminhadas e interações com os espaços práticos de vida.
Então: como se daria essa arquitetura ensinada à distância? Há maneiras de reagir a isso? Como? Ou pelo menos interagir de forma mais criativa? Inquietações e necessidade de retomar o contato com pesquisa e teoria.
E entre as mensagens, destaco a do colega Kleber Costa, acenando com:
"Acho que a pergunta de 1 milhão de dólares é, como aprender arquitetura e urbanismo por EAD?
Mas a verdade, é que não temos um EAD que faça jus aos avanços tecnológicos dos dias atuais.
Entender EAD como vídeo aulas, fóruns e quis é perca de tempo. Muitos veem o ensino a distância como uma grande sala de aula, muitos não entendem as novas gerações e as novas interações, e com isso não conseguem extrair o máximo potencial que elas oferecem.
O EAD não pode ser solitário. Não pode ser difícil de usar, pode ser complexo por trás, mas de interface simples e intuitiva. Deve oferecer vários caminhos para se chegar ao mesmo resultado, nem todos pensam igual. Não pode ser linear, Deve ser orientado a tarefas práticas. Deve permitir a interação virtual em tempo real com orientação. Deve abusar das novas tecnologias principalmente, realidade aumentada. Deve ter interação total com os smartphones para que o ensino não fique preso somente a uma tela de computador.
É completamente possível criar cursos para formação de profissionais com alta tecnologia e excelente conteúdo desde que repensemos a educação e o aprendizado por EAD de uma forma completamente diferente do que vemos hoje."
Mas a verdade, é que não temos um EAD que faça jus aos avanços tecnológicos dos dias atuais.
Entender EAD como vídeo aulas, fóruns e quis é perca de tempo. Muitos veem o ensino a distância como uma grande sala de aula, muitos não entendem as novas gerações e as novas interações, e com isso não conseguem extrair o máximo potencial que elas oferecem.
O EAD não pode ser solitário. Não pode ser difícil de usar, pode ser complexo por trás, mas de interface simples e intuitiva. Deve oferecer vários caminhos para se chegar ao mesmo resultado, nem todos pensam igual. Não pode ser linear, Deve ser orientado a tarefas práticas. Deve permitir a interação virtual em tempo real com orientação. Deve abusar das novas tecnologias principalmente, realidade aumentada. Deve ter interação total com os smartphones para que o ensino não fique preso somente a uma tela de computador.
É completamente possível criar cursos para formação de profissionais com alta tecnologia e excelente conteúdo desde que repensemos a educação e o aprendizado por EAD de uma forma completamente diferente do que vemos hoje."
E aí? O que acham?
Em tempo, o conjunto de seis vídeos é bem legal para iniciar o assunto sobre os movimentos do design. Que outros meios poderiam acrescentar conhecimento? Viagens virtuais, conferências via chat???
Debate interessante.
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