As pedras falam e podem ser portais de poesia em Porto Alegre
Tão bom participar de um momento de celebração de sua cidade de uma forma inusitada. E encantadora!
Quando eu vi o tema falando de pedras e com tema de interesse ligado à geologia, o que me chamou a atenção foi o título: as pedras falam.
Como arquiteta estou acostumada a lidar com vários tipos de pedras. E sou conhecedora de seus valores simbólicos. Mas confesso que fui surpreendida com uma visão tão poética que me senti transportada a outro universo, algo muito necessário nos nossos dias tão carentes de sutilezas.
Já falei aqui das experiências culturais gastronômicas no Studio Clio. Porém poucas vezes fui recebida com tanta demonstração de genuína alegria e gratidão pela presença. Começou aqui o encantamento do casal Emília e Tomohiro Ehara. Ele japonês, ela brasileira, são ceramistas no Atelier Ko e vieram nos mostrar resultados de suas descobertas sobre locais de onde vieram as pedras que formam nossa cidade, seus monumentos, seus prédios icônicos.
interior da cripta da Catedral Metropolitana de Porto Alegre |
E mostrar outros lados da vida é lição de mestres. Nos fazer parar e rever conceitos sobre escolhas e maneiras de ver a realidade. As manchas das pedras, coisa que ele desconhecia no Japão, lhe sendo ensinada como fato normal aqui no Brasil. E ele indo além da aceitação e visualizando formas nas manchas que vão me fazer olhar o granito de forma completamente diferente de hoje em diante.
Mineralogia óptica |
cerâmica do Atelier Ko |
Entrada: Tortéi crocante com molho agriãoPrincipal: Peito granito compactado com aipim e farofa de erva mate
Sobremesa: Torta de bolacha
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