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Mostrando postagens de setembro, 2018

Pavilhão de livros - uma experiência imersiva e mágica

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Livros...a experiência não apenas de ler, mas folhear ludicamente as páginas que se mostram a nossa frente para uma experiência muito sensual de descoberta, de desnudamento, de ânsia de sentir enquanto lê. Uma experiência diferente da leitura em meios digitais. Talvez por isso muitas pessoas não se acostumem com manusear um leitor de ebooks. Não me incluo nelas, mas mantenho sim um fascínio imenso e muito maior pelos livros impressos.  E como manter esse fascínio aceso e colocar o livro ao alcance de um número maior de pessoas? E como chamar a sua atenção nesses tempos de tantos apelos? Foi isso que me despertou este projeto que o grupo  Snøhetta projetou para um pavilhão de livros em Londres. 

Jornada nas estrelas - 13 Gadgets para uma vida longa e próspera

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Eu tinha uns nove ou dez anos e amava televisão. Ao contrário de meus irmãos que cresceram em cidades pequenas com direito à rua sem limites (ou quase sem), eu vim morar na Capital bem nova. Tanto que ainda usava bicicletas com rodinhas. Pergunta se minha mãe me deixava ir na praça ao lado de casa para testar andar na bike sem elas??? Never!!! Já achava perigos na cidade grande desde aquela época, nos longínquos anos 60. Muito depois fui descobrir que os perigos eram maiores na cabeça das pessoas. Tinham medo de uma destruição final já que as duas super potências da época tinham armas que poderiam destruir o planeta. O papo era meio insano, tipo: eu posso te destruir tantas vezes. Não, eu posso destruir mais. Na minha cabeça de criança bastava destruir uma vez e deu. Mas eles deviam ter lá as suas lógicas. Foi nesse clima que a televisão se arvorou de diversão predileta. E entre séries históricas e as espaciais eu passava meu tempo. Herança talvez dos desenhos que via: ou era da ida

Interiores e restauro ousado e impressionante realçando tijolos

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Segundo sua própria definição o estúdio CRÜ cria " uma arquitetura que é refletida, mas eficaz, sensível, mas ousada e tão acessível quanto impressionante ". Este conceito dos arquitetos de Barcelona fica claro no apartamento La Diana, localizado em um bairro antigo da cidade e que é uma mistura entre o restauro e a arquitetura de interiores contemporânea. 

Refúgio arquitetado com sintonia com o entorno

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Não sei vocês, mas eu ando louca de vontade de fugir do mundo. Nem precisava ser por muito tempo, mas com certeza ia gostar de ter um refúgio entre as árvores. Bem como este que achei aqui . Um pavilhão  na Austrália com 85 m2. Projeto de  Branch Studio Architecture .

Micro apartamento de 22 m2 com projeto bem bolado

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Um espaço bem pequeno para repouso entre viagens foi o mote deste projeto  bem pensado  da Little Design  para um apartamento de 22 m2 em Taipei, Taiwan. 

13 ideias para quem mora em espaços pequenos

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Aproveitar pequenos espaços com macetes que os façam crescer e comportar tudo o que precisamos neles é um coringa a ser explorado nesses casos. Nem sempre são soluções caras, as vezes uma divisória, um armário bem posicionado. Em outras talvez seja preciso realmente um projeto especial que tire partido de uma marcenaria feita especialmente para ele. Vale se debruçar sobre cada necessidade e por isso reuni 13 ideias para que sirvam de inspiração para quem está arquitetando uma morada em locais bem pequenos.  1- Entrada : Quanto mais fluidas as paredes, melhor. Se for possível derrubar paredes, as divisórias podem servir de meio armário e garantirem a luminosidade com vidro ou algum outro material que garanta a transparência.      2- Bancadas móveis: um grande auxiliar em cozinhas pequenas. Vale a pena pensar e gastar com este tipo de móvel que pode ajudar bastante nas tarefas domésticas. 3- Marcenaria especial : Todos já vimos exemplos de "apertamentos"

13 abrigos feitos por arquitetos para gatos sem teto

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Em um mundo tão cheio de desigualdades e onde uma parcela bem pequena da população detém uma grande quantidade de bens e privilégios, soa até como provocação que arquitetos sejam chamados para projetar abrigos de gatos sem teto.   Mas a paixão pelos pets parece ser uma tendência de nossos tempos e é bom que assim seja. Cuidados com animais revelam compaixão com a vida e que essa compaixão se estenda mais e mais. Para mais bichos e humanos.  O evento Arquitetos para Animais  busca arrecadar fundos para a FixNation que ajuda na castração e pulverização dos gatos desabrigados. E há colônias imensas desses bichanos pelas cidades, sendo que em Los Angeles se encontram das maiores delas.   Vários escritórios de arquitetos famosos foram mobilizados e chegaram às treze soluções que mostro aqui abaixo: Abramson Teiger Architects  A primeira das soluções deste escritório são três tubos cruzados que formam abrigo e brinquedo para os felinos.  A segunda solução é uma imensa

O mito da vida e morte e a Primavera nas nossas casas

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Conta a lenda que uma jovem chamada Perséfone, filha dos Deuses, corria célere pelos jardins, espalhando flores e beleza pelo mundo. E dizem também que tudo era uma eterna primavera, cheia de poesia e candura. Como todo ciclo de leveza leva à outro de escuridão, tanta maravilha encantou um ser das trevas que por ela se apaixonou. Um tal de Hades que era Deus dos mundos subterrâneos e usou de um estratagema não apenas para atrair a jovem Perséfone para o seu reino de escuridão, como usou de outro para mante-la cativa lá para sempre. Ele, em seu sentimento egoísta não se deu conta que levara trevas ao mundo exterior, que necessitava da leveza e liberdade que a jovem espalhava com a sua existência. E não apenas ela, mas sua mãe que irrigava a vida. Tal caos se espalhou que o grande Deus Zeus, que tinha feito um acordo secreto para que Hades ficasse com Perséfone, intercede para que ela volte. Mas e sempre há um mas nessas histórias, não se brinca com a escuridão impunimento e resta à

O fogo e as botas do gigante

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Não tive muito ânimo de escrever por esses dias. Muito trabalho na vida real (o que é bom), muita polêmica na vida virtual (o que nem sempre é bom dependendo do acirramento e falta de argumentos dos debates). Uma gripe em função de tudo isso, mais cansaço e mais umidade. E para coroar a semana, vem o fogo. Por ironia estava vendo o início da segunda temporada de O Conto da Aia . (Falei sobre o impacto deste livro em mim em " da fobia social às distopias ") quando passei os olhos distraída nas redes sociais e vi uma imagem tenebrosa. Um prédio pegando fogo. Não apenas um prédio comum, mas um museu que abrigava uma das maiores riquezas em memória das Américas.  E para variar, nesse país que deixa até o símbolo máximo de sua paixão nacional, a taça Jules Rimet, conquistada em plena ditadura militar em 1970, ser cremada porque sua réplica estava em um cofre. E o original às mãos de quem a pegasse. E fiquei lembrando da minha história com museus. Por sorte eu m