Construções do passado com mais qualidade que as atuais - o que aprender?
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Vários artigos me chegaram às mãos sobre esse assunto e trago alguns deles aqui para que sirvam de reflexão sobre o assunto.
O primeiro deles me veio em um grupo de whatsapp familiar. Chama-se o problema do concreto armado. Ele chama a atenção para a diferença de durabilidade de estruturas erigidas no século passado e em milênios passados e diz com todas as letras que " a diferença crítica é o uso moderno de reforço de aço, conhecido como vergalhão , oculto dentro do concreto."
Os engenheiros do início do século XX pensavam que as estruturas de concreto armado durariam muito tempo - talvez mil anos. Na realidade, seu tempo de vida é mais de 50 a 100 anos e, às vezes, menos. Os códigos e políticas de construção geralmente exigem que os edifícios sobrevivam por várias décadas, mas a deterioração pode começar em apenas 10 anos .Urge, segundo o artigo, se pensar em alternativas para novas construções para que não sofram esse problema. E talvez, sugerem, seria o caso de pensar em como substituir as construções existentes que não sejam tão significativas que compensem o custo de manutenção e reparos.
Sobre a qualidade das antigas construções romanas,vi esse artigo na DW cujo vídeo mostro abaixo e que vale a pena o gasto de alguns minutos para ser visto.
Fui em busca do que seria o segredo do concreto romano indestrutível e achei este artigo onde os cientistas explicam que:
Inspirados por depósitos de cinzas vulcânicas naturalmente cimentados, os romanos aprenderam como fazer concreto, e eles o fizeram ao explorar a capacidade aglutinadora do que os cientistas agora chamam de reação pozolânica. Essa reação, batizada a partir da cidade de Pozzuoli, na baía de Nápoles, faz minerais crescerem entre o agregado e a argamassa, nesse caso, uma mistura de óxidos de sílica e cal encontrados nas cinzas vulcânicas, que têm o feliz efeito de evitar rachaduras.E vão adiante mostrando como resgatar o conceito por trás destas antigas técnicas poderiam nos levar à construções mais duráveis.
E como curiosidade uma bela postagem sobre uma das obras primas da antiguidade, cuja foto emoldura o início desta postagem: o Panteão de Agrippa.
No interior, a grande cúpula do Panteão é formada por 140 caixotões, chamado cofres, alinhados em cinco fileiras horizontais com vinte e oito caixotões em cada, todos revestidos de bronze e banhados a ouro. O tamanho desses caixotões diminui à medida que eles se aproximam do óculo, o que causa a sensação da cúpula ser maior do que realmente ela é. Além de esses caixotões serem utilizados esteticamente também foram utilizados estrategicamente com o intuito de reduzir a quantidade de concreto na construção.
Aprender com o passado, entender os conceitos que nortearam as mentes construtoras que erigiram monumentos, estradas, prédios e portos que ainda hoje permanecem parece ser uma lição estratégica para uma sociedade que vê muitas de suas concepções estruturais ruírem em tempos ínfimos.
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Imagine como era a paisagem do passado, oque havia no lugar das construçõe?
ResponderExcluirO passado antes da invenção da arquitetura? Paisagens, grutas, árvores, o que pudesse servir de abrigo aos homens primitivos...
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