O Velhão, a Véia e o resgate do passado
Então imaginem como achei interessante saber desse espaço em São Paulo onde amigos foram almoçar. Primeiro porque uma metrópole (cada vez mais cinza) como a capital paulista sempre me esconde surpresas que me fazem ama-la. Apesar de.
"....Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso"
O Velhão e sua inusitada história. Que começa na vontade e desejo (são o mesmo?) de alguém que curte o passado. E o resgata na forma de objetos. Tanto o faz que acaba virando um negócio e para isso compra uma gleba de terras no "meio do nada" que era a região da Cantareira na ocasião.
E da primeira gleba e das outras que se sucederam nasce um "centro comercial" que perdura após sua partida desse plano. Sua mulher administra então o negócio e como a sua comida é elogiada, surge um local de gastronomia e ela assume o apelido de Véia.
As fotos dessa postagem foram tiradas por meus amigos para me passar uma noção do que é o lugar ( e já me despertar a vontade de conhecer em uma próxima viagem à São Paulo).
Pelo que pude apurar, não existiu um projeto formal e os ambientes parecem ir acontecendo em uma complexa harmonização que lembra como a natureza faz em suas caprichosas criações que parecem fugir de um planejamento mais formal. E esse é justamente o seu charme maior...
Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços
Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva
Saiba mais sobre o Velhão AQUI
Trechos da música Sampa de Caetano Veloso são citadas no texto
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