Casa de Chá - transforma o antigo em novo
"Eu faço o que não existe". Li essa frase hoje em uma rede social e achei uma excelente definição para quem trabalha em Arquitetura. E transformar o que existe em algo novo também!
Intervir em um bairro histórico exige uma complexa teia que harmonize novos usos comerciais e de vida com as antigas habitações que revelam e guardam memórias de outros tempos e costumes. Privilegiar um ou outro talvez seja um meio não muito rico de projetar e entender a cidade e suas diferentes relações. Mas manter essa harmonia pode fazer com que a própria população se dê conta da sua importância cultural e artística.
É o caso desse projeto do Arch Studio que reinventou cinco casas antigas (e não apenas antigas como culturalmente interessantes) em uma casa de chá de 450 m2, no distrito de Hutong, em Pequim.
Quem conhece algumas culturas orientais sabe da importância da cerimônia do chá e como os espaços para elas são tratados com reverência e delicadeza. Nessa "Tea House" os clientes poderão também ler e comer.
Como todo projeto que transforma o antigo em novo, este também começa pela análise do existente. A estrutura em madeira e o fechamento em tijolos revelam a idade e as alterações sofridas com o tempo. O que pode ser mantido, o que deve ser restaurado e o que deve ganhar novos materiais é uma equação que leva em conta a história e o orçamento disponível.
Como todo projeto que transforma o antigo em novo, este também começa pela análise do existente. A estrutura em madeira e o fechamento em tijolos revelam a idade e as alterações sofridas com o tempo. O que pode ser mantido, o que deve ser restaurado e o que deve ganhar novos materiais é uma equação que leva em conta a história e o orçamento disponível.
Definidos estes parâmetros, parte-se para a adequação das antigas edificações aos tempos modernos. As exigências térmicas exigem um fechamento do prédio que leva a criação de um corredor com transparência, mas fechamento, que faz uma ligação entre o passado e o presente. Jardins se misturam ao bambu dos espaços internos, criando uma fluidez poética que conduz às mesas e também a um relaxamento que é próprio da cerimônia e do ato de degustar o chá.
Intervir em um bairro histórico exige uma complexa teia que harmonize novos usos comerciais e de vida com as antigas habitações que revelam e guardam memórias de outros tempos e costumes. Privilegiar um ou outro talvez seja um meio não muito rico de projetar e entender a cidade e suas diferentes relações. Mas manter essa harmonia pode fazer com que a própria população se dê conta da sua importância cultural e artística.
Comentários
Postar um comentário
Sua opinião é super importante para nós ! Não nos responsabilizamos pelas opiniões emitidas nos comentários. Links comerciais serão automaticamente excluídos