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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Evite incêndios e intoxicação com produto de lã de PET reciclada

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Recebo vários releases de produtos e separo alguns por achar de interesse geral. E na semana do triste aniversário do incêndio da Boate Kiss em Santa Maria, no meu estado, achei interessante mostrar um produto que é feito com lã de PET reciclado e, segundo seu fabricante , não propaga chamas, não emite gases tóxicos e é 100% reciclável.   Além de seguro, produto é feito com lã de PET, reciclado e 100% reciclável.  Divulgação Trisoft   O Petfom , produzido e patenteado pela Trisoft, é a evolução da espuma de PU e alternativa viável para enchimento de colchões, estofados e outros produtos. “Com o Petfom”, explica Maurício, “eliminamos o problema de forma definitiva, e podemos ir além, evitamos que haja queima de colchões em rebeliões que acontecem em presídios, por exemplo. Tudo isso de uma forma sustentável e que favorece o mercado”, enfatiza. A Trisoft também tem o Isosoft , usado para tratamento temo acústico em paredes e forros, e que também tem as mesmas características,

Casa de Chá - transforma o antigo em novo

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"Eu faço o que não existe". Li essa frase hoje em uma rede social e achei uma excelente definição para quem trabalha em Arquitetura. E transformar o que existe em algo novo também! É o caso desse projeto do Arch Studio que reinventou cinco casas antigas (e não apenas antigas como culturalmente interessantes) em uma casa de chá de 450 m2,  no distrito de Hutong, em Pequim. Quem conhece algumas culturas orientais sabe da importância da cerimônia do chá e como os espaços para elas são tratados com reverência e delicadeza. Nessa "Tea House" os clientes poderão também ler e comer. Como todo projeto que transforma o antigo em novo, este também começa pela análise do existente. A estrutura em madeira e o fechamento em tijolos revelam a idade e as alterações sofridas com o tempo. O que pode ser mantido, o que deve ser restaurado e o que deve ganhar novos materiais é uma equação que leva em conta a história e o orçamento disponível. Definidos estes p

Obra de Debret...e a pergunta: Pode-se conter o artista?

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Quem me acompanha há mais tempo aqui no blog, sabe que uma das minhas diversões prediletas são as atividades gastronômicas culturais (e etílicas) do Studio Clio . Elas me dão um refresco na alma e me garantem um alento de sobrevivência porque sem Arte e sem diversão a Vida fica muito pequena. E chata. O tema do almoço cultural era o olhar de Debret sobre a realidade do Brasil oitocentista. E é interessante destacar como os estados (leia-se aristocracia reinante) de então se valiam dos artistas para passar o seu recado. Pensem que afinal não havia redes sociais, não havia fotografia e cabia aos artistas, especialmente os pintores, a tarefa de mostrar como eram e como viviam os poderosos. E talvez fosse isso o que motivasse tantos mecenatos (e ora vivas que assim o fosse!). Ganhamos todos nós com obras que retratam a arquitetura, os palácios e os acontecimentos importantes.  Mas ( e aí se encontra um poder fantástico do artista - ser desafiador e curioso), muitos desses que f

Telhado Côncavo capta água em escola primária

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A primeira vista parece uma reprodução em série dos "pratos" de Niemeyer no Congresso Nacional em Brasília. Mas longe de uma arquitetura monumental, essa imagem mostra uma solução pensada para uma região árida e quente. Projeto de BMDesign Studios  para uma escola primária iraniana. A ideia é simples: Grandes formas côncavas que captam a água da chuva para beber e para refrigerar os prédios. Segundo os projetistas, a forma das "tijelas de captação" também permite que o ar se movimente entre elas e ajuda a resfriar os telhados. Como os reservatórios de captação de água são colocados juntos às paredes dos prédios, eles permitem um maior controle da temperatura interna já que a água acaba por absorver o calor dessas paredes. A expectativa é que a coleta nesse projeto tenha uma eficiência em torno de 60% Outros elementos do projeto também atuam no controle da temperatura como o formato das aberturas, o pátio mais fundo e a vegetação do entorno. Uma série de "tor

O Velhão, a Véia e o resgate do passado

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Já falei várias vezes que sou uma fissurada pela História e talvez essa fosse minha segunda opção de profissão. Saber o que houve antes de nós, como as pessoas reagiram e como aconteceu o que aconteceu é das lições mais valiosas para conhecer os seres humanos. Porque digo e repito sempre: a tecnologia evolui mas a humanidade e suas paixões permanecem as mesmas... Então imaginem como achei interessante saber desse espaço em São Paulo onde amigos foram almoçar. Primeiro porque uma metrópole (cada vez mais cinza) como a capital paulista sempre me esconde surpresas que me fazem ama-la. Apesar de.  "....Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso"       O Velhão e sua inusitada história . Que começa na vontade e desejo (são o mesmo?) de alguém que curte o passado. E o resgata na forma de objetos. Tanto o faz que acaba virando um negócio e para isso compra uma gleba de terras no "meio do nada" que era a região da Cantareira na ocasião.    E da primei

Casa criativa premiada - Murphy House (Casa do Ano RIBA 2016)

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Este é pior que eu...Mal consegue passar pelas escadas, cria aberturas escondidas até onde não carece, mas tudo absolutamente primoroso, finamente acabado! Oscar Muller Assim me chegou o email do colega Oscar (e já falei dele em um arquiteto de primeira ) com um link para um vídeo no you tube. Como conheço os projetos do Oscar e sei que ele cria coisas fantásticas em espaços que se transformam, fui conferir e eis que encontro essa casa - A Murphy House, localizada em Edimburgo, e projetada por Richar Murphy ( e segundo li inspirado no trabalho do arquiteto italiano Carlo Scarpa - que aliás merece um estudo mais aprofundado) . O vídeo mostra um projeto cheio de detalhes e espaços inesperados e bem bolados. Tanto que recebeu o prêmio de Casa do Ano 2016 pelo Instituto Real de Arquitetos Britânicos. "A Murphy House é o melhor exemplo deste ano de como superar restrições desafiadoras - do planejamento de restrições e um local estranho em um local urbano - para constru

Gosto não se discute! Não?

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Gosto é gosto e é coisa pessoal. Afinal o que seria do amarelo se todos amassem o fúcsia, não é verdade? Não, essa coisa de respeito ao gosto alheio parece cada dia mais distante nesses tempos nossos tão mais sectários onde clicar em um polegar para cima ou em uma carrinha brava é tão simples.   E embora haja mais liberdade para que cada um expresse o seu estilo em sua casa ou negócio, ainda há algumas "normas" que definem o que é elegante do que é considerado kitsch kitsch que se caracteriza pelo exagero sentimentalista, melodramático ou sensacionalista, freq. com a predileção do gosto mediano ou majoritário, e pela pretensão de, fazendo uso de estereótipos e chavões inautênticos, encarnar valores da tradição cultural (diz-se de objeto ou manifestação de teor artístico ou estético). "literatura, pintura, decoração k ."  Fonte Mas afinal, o que é esse tal de bom gosto? Para mim o que distingue o “mau” gosto do bom gosto é a falta de conteúdo.

O dia que esbarrei em Carlos Bratke

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Entre as noticias de partidas desse plano - e são tantas que a gente mal tem tempo de respirar, que já parte outro. Hoje foram Zygmunt_Bauman ( " Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar")  e Carlos Bratke .  A arquitetura seria a antítese da liquidez que não perdura. Teoricamente o arquiteto vive de erigir. De tornar perene. De fazer um sonho acontecer de forma concreta. Quando enfim me formei, lá pela década de 80, eu tinha meus ídolos. Um deles era Carlos Bratke. Carlos Bratke: Edifício Jacarandá, São Paulo Ele tinha uma ousadia, uma maneira de expressão que eram para mim, na época, muito inspiradoras. Tinha uma secreta vontade de trabalhar com ele. Dessas vontades que ficam guardadas dentro da gente. Principalmente quando a gente aqui não é atirada e não vai bater na porta dos ídolos com a cara e a coragem (e a produção da faculdade que era a única coisa que tinha para mostrar). O tempo e a experiência me mostraram que isso nem é loucura. Que muitos prof