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Mostrando postagens de agosto, 2016

Diga lá meu coração...

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Fonte   O coração é símbolo de amor, de paixão e por isso ele é muito usado em nossas vidas. E obviamente em nossos espaços. Há muitas maneiras de representa-lo e pode estar em portas coloridas ou em formas prosaicas, convidando a quem tiver coragem que adentre em nossas vidas. Não apenas nossas vidas cotidianas, mas em nossas almas e na nossa intimidade. Fonte  " Diga lá meu coração... ." Já dizia o poeta em sua música. Diga lá meu coração, dizemos nós a toda hora para que nossas emoções nos guiem em nossas escolhas de vida. Afinal, são elas que traçam nossos rumos. Mais que a razão, conselheira sábia. Mais que as necessidades, impositoras que são. Nossas emoções de tão fortes que são, acabam dando um jeitinho sorrateiro de se fazerem urgentes e tomarem a dianteira. Nem que se disfarcem de atitudes sensatas.     Fonte Diga lá, meu coração Que ela está dentro em peito e bem guardada E que é preciso Mais que nunca Prosseguir, Prosseguir. Fonte Na a

Tem de ser equilibrista até o final - o Circo

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O circo. Muitas e muitas vezes usado como metáfora de vida. Dessa nossa vida em que, as vezes, somos palhaços, quase sempre equilibristas e temos que fazer o show continuar. Seja com lágrimas, seja mambembe, seja alegre e vibrante.  Sim. Metáfora de nossas vidas. Tantas e tantas vezes o circo nos é dado como forma de gotas de placebo em tempos de dificuldades. Outras tantas cabe a nós dançar e oferecer essas pitadas de palco e luz para a Vida que nos pede que a levemos com galhardia. Tem de ser equilibrista até o final. E suando muito, apertando o cabo da sombrinha aberta, com medo de cair, olhando a distância do arame ainda a percorrer - e sempre exibindo para o público um falso sorriso de serenidade. Tem de fazer isso todos os dias, para os outros, como se na vida você não tivesse feito outra coisa, para você como se fosse a primeira vez, e a mais perigosa. Do contrário, seu número será um fracasso.Fernando Sabino Fonte O circo pode nos inspirar nas artes, nas fe

Arquitetando e Organizando

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A verdadeira commoditie dos dias atuais se chama tempo. Todos andamos atrás dele. Seja para gozarmos a vida, seja para produzirmos mais. Tudo bem que existem momentos em que ele parece andar mais devagar. Assim como tem outros em que ele acelera de uma tal maneira que os ponteiros parecem ter enlouquecido. Mas uma das maneiras de não desperdiça-lo é não fazer refazer trabalhos e não cometer erros por descuido ou falta de alguma informação que já se possui. Como evitar?  Organizando. E não basta apenas a organização física que é sim muito importante. E por isso mesmo a necessidade de espaços funcionais de trabalho. Falo também da organização virtual, cada dia mais imprescindível.  (Como boa arquiteta, meu trabalho é organizar espacos - e me saio bem neles desde porta malas, geladeiras, casas e interiores até meu próprio espaço de trabalho dentro dos notes, tablets e smartphones. E não riam, isso é muito sério.) Como eu faço?  Cada lugar para uma coisa, cad

Arquitetando na nuvem e com nuvens

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Nunca na história da humanidade a nuvem esteve tão em foco. Ela é, hoje, mais que indício de tempo ou refúgio de quem quer ficar ao leo, deitado numa rede, simplesmente olhando o céu. Hoje as nuvens guardam a memória de milhões de pessoas: seus dados, suas fotos, sua vida. Nuvens virtuais. Uma das evoluções tecnológicas que mais me impactaram é o aumento da capacidade de armazenamento. Os primeiros computadores que trabalhei eram super precários. Qualquer programa ou foto mais pesada geravam uma angustia imensa de como guardar aquilo. Foram surgindo os pentes de memória, os HDs externos e a....nuvem. Hoje tudo vai para a nuvem. Tiro uma foto ou faço um vídeo no meu smartphone e ela já está na nuvem de onde posso acessar por qualquer terminal ou meio que a alcance.  Surgem outros dramas: organizar a nuvem. Sim, porque é lindo ter tudo guardado, mas é um drama tentar achar algo específico no meio de milhões de outros dados nas nuvens virtuais. Organização é cada vez mais ne

Duas pequenas cabanas sustentáveis para aproveitar a natureza

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Dois refúgios cheios de charme. Uma casa minúscula de cerca de 10 m2 e uma cabana ecológica de 115 m2. Vamos conhece-las? Uma floresta finlandesa e o sonho de um local onde conviver com a natureza. De outro lado os condicionantes legais e o orçamento apertado fizeram com que Robin Falck  optasse por uma cabana minúscula. Com essa metragem ela poderia ser construída sem as licenças legais. Mesmo com essas restrições ele conseguiu uma boa relação custo benefício de espaços e conforto com o uso de materiais locais e/ou reciclados. ( Via ) Esta cabana pré fabricada é projeto de arquitetos brasileiros e uruguaios do MAPA  e atende a um programa que previa uma construção que pudesse ser removida do local. A construção usou dois módulos feitos com custos econômicos e com redução de resíduos de materiais. Foram transportados por caminhão e locados sobre dois muros de pedras.   O interior é revestido em painéis de madeira e o projeto previu externamente uma "pele&qu

Casa com materiais baratos e muito espaço

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"Você não tem que construir uma casa com materiais muito caros para conseguir algo realmente rico e revigorante. Foi com essa concepção que o arquiteto  Jonathan Lake  projetou e construiu a sua casa de 170 m2 na Austrália. Aparentemente pequena, ela revela generosos espaços no seu interior. E já começa na entrada e na opção de trocar a garagem por um caminho ajardinado por onde se entra, lentamente, na residência. Uma proposta quase inusitada em tempos de predominância ainda do transporte automotivo individual. Mas o arquiteto faz a comparação com o custo de uma garagem em orçamentos mais apertados e chega a conclusão que a troca é válida. Obviamente ele tem um local onde deixar seu automóvel com segurança. Uma viela nos fundos que é usada quase como um estacionamento particular. A casa é formada por dois blocos. O térreo tem paredes de concreto e abriga as áreas de uso comum. Simbolicamente usa da força do material para representar a vida privada do refúgio.   N

Ideias de espaços para o descanso total

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Quando o trabalho exige muito - e quem trabalha com criação sabe bem disso - tem aqueles momentos em que dá um branco total . Nessas horas o melhor a fazer é relaxar, largar tudo e se brindar com momentos de relax. Mas nem sempre podemos sair. Ou tirar férias....Como faz então? Podemos criar alguns espaços de descanso total próximos. Pode ser algo singelo como um vaso com flores em uma janela. Ou um colchão gostoso em um canto. Se for sacada, melhor ainda.     Lógico que se pudermos nos brindar com belas paisagens, tanto melhor. Mas se não podemos, um adesivo fotográfico pode ajudar....   Essa parada pode ser um banho requintado. Com direito a sais, velas e aromas. Quem tem jardins pode fazer um recanto de lazer. Tabuas de demolição fazem um sofá e gostosas almofadas permitem um espaço de contemplação bem gostoso.   Se cercar de coisas que gosta, que lhe dizem à alma e lhe tragam paz sempre ajuda na elaboração de espaços para descanso total. Fontes das imagens -

Construindo com lixo plástico

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Transformar um problema em solução. É a proposta da start up neo zeolandesa ByFusion  através do invento do engenheiro Peter Lewis que desenvolveu uma máquina portátil que transforma plástico reciclado em tijolos, chamados de REPLAST.  Um dos diferenciais da máquina é a variedade de matéria prima que pode ser utilizada. Alguns tipos de plásticos demandam muito trabalho e custo para serem processados e reaproveitados com segurança e, por isso, acabam não sendo utilizados. E segundo os fabricantes o sistema deles pode trabalhar com todos os tipos de plásticos descartados, " sejam limpos, contaminados ou misturados ".   Entre as vantagens do processo de confecção dos blocos, que podem ter várias utilidades na construção, estão o fato de ser menos poluente, ser de fácil transporte, funcionar à gás ou eletricidade e gerar um produto personalizável.       O REPLAST, o bloco gerado a partir do lixo plástico, tem as seguintes vantagens, de acordo com o site da emp

O cliente e o arquiteto - uma relação complexa e produtiva

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A opinião do cliente é super importante no sucesso de qualquer negócio. Em arquitetura não é diferente. E é ainda mais relevante porque o produto projeto é algo intangível. intangível :  adjetivo de dois gêneros 1.  que não se pode tanger, tocar, pegar; intocável. 2.  não perceptível pelo tato; impalpável, incorpóreo. Imagine que o cliente vai contratar e pagar por algo que ele ainda não sabe como será. Complicado. Envolve uma relação de confiança entre profissional e cliente muito especial. E como é feita a escolha? Muitas vezes com base em indicações. Ou seja, outros clientes que, satisfeitos, vão falar bem de seu trabalho. Fonte Uma sugestão: assistam esse pequeno vídeo com dicas de marketing que a Flávia Barbieri fez em seu canal. Ela dá dicas preciosas e torna bem claro a importância dessa relação.  Na minha experiência profissional, que é relativamente longa, aprendi com os acertos e com os erros nessa delicada convivência. Eu sempre disse que um bom projeto depe