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Mostrando postagens de novembro, 2015

Arquitetura como instrumento da Paz

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21 de setembro é o dia da Paz e neste vídeo o Arquiteto David Adjaye nos fala como a Arquitetura se encaixa como instrumento de paz. Nosso mundo anda tão violento que urge pensarmos em como celebrar a Paz nos nossos atos diários e em como cada um de nós, em nossos afazeres diários, poderíamos atuar como embaixadores de atos de paz. Sabemos que generosidade, compreensão e empatia são altamente desejáveis ​​para a construção de sociedades NÃO violentas. Mas como inseri-las no afazer Arquitetônico? Penso rapidamente em uma série de requisitos que teria essa produção: Uma Arquitetura inclusiva , adequada às necessidades e escala humanas Generosa com o Meio Ambiente Não geradora de gastos energéticos  excessivos Focada na sustentabilidade, inclusive a afetiva .  Urbanismo focado no encontro Uso de materiais e mão de obra locais Saneadora e trazendo soluções para locais em conflito  Colaborativa e solidária com a participação de outros profissionais e usuários S

Habitação pós desastre - sustentável e flexível

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Habitação pós desastre. Uma preocupação de nossas megalópolis, a ponto de existir essa proposta que foi desenvolvida por Garrison Architects para o Escritório de Gerenciamento de Emergências da Cidade de Nova Iorque para a hipótese de grandes desastres naturais ou causados pelo homem.  Opa! Nova Iorque pensando em soluções de grande porte para desastres. Pode parecer alarmante mas casos como o do Katrina mostram que prevenção é melhor do que reação. Mas meu lado sombrio, ligado às teorias conspiratórias, teima em imaginar que outro tipo de desastres podem passar pela cabeça dos dirigentes. Talvez seja meu passado adolescente que cresceu na Guerra Fria onde abrigos anti nucleares proliferavam nos desejos de segurança norte americanos. Enfim, a ideia dos arquitetos e dirigentes é que estes módulos pré fabricados possam ser u sados nos locais onde as pessoas moram de modo que elas não precisem perder as suas referências de vizinhança. São rápidos para implantação ( 15

Ideias de como usar azul tiffanys na decoração

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  Azul Tiffanys é aquele tom de azul esverdeado ou verde azulado que lembra a eterna Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo. O filme que respira sofisticação e elegância.  A cor é um clássico e fica super bem em detalhes delicados ou em ambientes cheios de requinte. Aliás a cara da atriz que tinha esse ar de elegância natural que não precisa de muitos enfeites para ser uma rainha. Desde o cartaz original do filme às árvores de Natal cheias de charme, o azul Tiffanys pode ser visto abaixo em várias ideias de como usá-lo na decoração.  O Natal pode deixar de lado a tradicional cor vermelha e se vestir em tons mais delicados como os azuis. Seja laçarotes nas árvores, sejam em detalhes de doces. Sejam em potes coloridos em azul Ou sejam ainda nas tradicionais pinhas pintadas que lembram tanto a minha infância. O azul pode ser usado em ambientes ocidentais e orientais com o mesmo resultado de elegância. É uma combinação que quase nunca dá erro é a mistura

História ilustrada de um projeto e obra - Clínica de Fisioterapia

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Gosto das etapas de projetos. No começo um desafio. Uma sala nova. Apenas intenções.  Um espaço vazio encerra tantas possibilidades! Pouco menos de 30 m2 para uma clínica de fisioterapia estética. Mãos e mente à obra! A inspiração. Como surge? Do programa, da análise de fluxos, dos materiais e mão de obra que disponho. É um emaranhado de condicionantes que fervilham como ingredientes de uma receita. Vão sendo moldados, há uma troca entre arquiteta e cliente. Sugestões de espaços, aproveitamento de móveis, propostas de cores. O processo até a solução que será executada é muito rico e gostoso.  Solução encontrada, hora de detalhar. Há que se adequar a infra estrutura. As águas tem que correr das torneiras dispostas nas salas de fisio. As luzes tem que iluminar, tomadas novas para aparelhos que vão tornar pessoas mais belas tem que funcionar. Tudo tem que ser pensado para que a obra corra tranquila. E a clínica seja funcional. E que esteja dentro do orçamento disponível.

Habitação popular sustentável feita em garrafa pet

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Resolver um problema com uma solução. Esta é a meta de todo projeto bem pensado. É o que encontramos nessas casas cheias de cor na Nigéria. Elas atacam dois problemas básicos: falta de habitação e excesso de descartes de garrafas plásticas. E apresentam uma boa solução: casas que são seguras, resistentes inclusive à terremotos e também sustentáveis.  Como todo país mais carente, a Nigéria também conta com um déficit habitacional expressivo. Lá, como aqui, não é um problema de fácil resolução pelo custo de construção de soluções mais tradicionais. Nessas horas a criatividade se une às necessidade e surge uma solução alternativa proposta por ONGs: construir as casas de garrafas plásticas que seriam descartadas.    Do lixo à casa - do problema à solução. As casas de até três andares usam cerca de 14.000 garrafas que são preenchidas com areia e unidas com uma liga de barro e cimento que lhes garante uma grande solidez. Segundo os construtores elas são resistentes à balas, fogo

Uma Arquitetura mais humana. Será novidade?

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Eu milito na Arquitetura já faz algum tempo. Tinha dezessete anos quando fiz vestibular em 1974(!). De lá para cá nunca abandonei o afazer arquitetônico. E nunca consegui enxergar a Arquitetura como um produto de uma mão só. Ou seja, como a concepção miraculosa de uma mente brilhante: o/a Arquiteto/a. Para mim sempre foi obvio que a Arquitetura ou é feita para o ser humano ou é escultura . E quando falo para mim, obviamente também me refiro à inúmeros colegas que pensam e a praticam assim. Mas não somos ingênuos para não saber que existem campos de atuação em que isso não acontece. E existem profissionais que impõem modelos e práticas. Mas foi com uma certa surpresa que li um artigo no jornal (impresso) dominical. Sim, eu leio jornal de papel. E sim, o artigo estava nos classificados. Mas tinha um título bombástico que me pegou: Olhar mais humano na hora de construir Oba!!! Acordaram, pensei. E me veio à memória uma apresentação em um congresso no início do século XXI (ano 20

Banheiro móvel barato - Design centrado no ser humano

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O  mundo parece um imenso caldeirão a explodir. Vemos pessoas morrendo pela intolerância e jogo de poderes. Mudamos nossos avatares em redes sociais para nos solidarizarmos com vítimas, sejam de atos de violência, seja pela omissão ou ganância. No meio tempo tentamos sobreviver e ainda viver. Sim, queremos mais e sempre. Queremos ler, queremos comer bem, queremos prazer. E no meio de nossa vida entre tantos apelos quase esquecemos que pessoas, muitas pessoas, pessoas demais, não tem um mínimo de dignidade. Faltam condições básicas de higiene. Sabe quantas? 2,5 BILHÕES! Já conseguiram imaginar o que isso significa? E o que gera em termos de falta de saúde, de vida minimamente digna?   Foi pensando nelas e nas consequências dessa falta que uma equipe multidisciplinar está juntando fundos para criar uma starup que ajude a mudar essa realidade: a WASH .  sou apaixonada por melhorar a saúde da comunidade através de redesenho de água, saneamento e infra estrutura de higiene,  é

Ideias para árvores de Natal

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Nosso Natal começava no dia 6 de dezembro. Era hábito e costume naquela casa manter a cultura alemã que veio com a minha mãe. Ela, filha de pai alemão nato, e mãe de origem portuguesa, costumava fazer árvores imensas e deliciosos biscoitos de natal.  A família de meu pai, de origem portuguesa (das grossas sobrancelhas e olhos ternos) e italiana (do Bello com dois elles, do rosto vermelho e do falar com as mãos) nem tinha tempo de ter esses luxos, já que meu avô tinha morrido aos 36 anos em uma revolução e deixado minha avó com quatro filhos para criar. Presentes? Coisa que meu pai desconhecia, embora rezasse para que viessem naquelas noites de dezembro ou em 6 de janeiro, dia de Reis. Acho que ainda não conhecia a música que eu cantava em pequena:  Eu pensei que todo mundo fosse filho de papai Noel Bem assim felicidade eu pensei que fosse uma brincadeira de papel Mal sabia eu. naquela época, que Natal não era assim para todos. Não aquela festa de fil