Materiais no Design de Interiores - Leitura
Que eu adoro ler não é segredo. Já falei sobre vários livros que li e gostei aqui no blog, técnicos ou não. E também da experiência da leitura. Sou uma convicta de que ler é uma das experiências mais apaixonantes da vida. Ler te ensina, ler te abre novas visões, ler te instiga a sempre aprender mais e mais. E embora já tenha adotado a leitura virtual e lido vários livros nos tablets da vida (e até na tela do PC já li) ainda é com livro de papel que consigo estabelecer essa relação especial de cumplicidade.
Eu já tinha lido um livro dessa coleção da GG, o Sustentabilidade no Design de Interiores, e agora me deliciei com o Materiais no Design de Interiores. (Ainda está na fila o Mobiliário para o Design de Interiores). A leitura de livros técnicos nem sempre é muito agradável, algumas vezes ela te exige atenção e um envolvimento que passa meio longe do puro prazer. Não é o caso desse livro.
Começando pelo assunto. Materiais. A Arquitetura é feita de detalhes. A Arquitetura e/ou Design de Interiores é feita de MUITOS detalhes. Muitas e muitas vezes os materiais escolhidos são a essência dos projetos. Por isso o conhecimento e a abertura de novas visões para utilização de elementos aparentemente não comuns pode fazer toda a diferença.
O livro começa com uma revisão do estado da arte, contextualizando os materiais na história. Para quem já atua no ramo é muito bom fazer uma revisão, para quem está iniciando é fundamental o conhecimento. O histórico é resumido, mas bem apanhado e pode gerar temas para que se pesquise se for o caso de maior aprofundamento.
Depois ele começa a falar sobre os conceitos de projeto, seleção de materiais, aplicação, tecnologia. E sempre com detalhes e imagens lindas. E com exercícios para que se possa trabalhar a experiência do processo de escolha e uso dos materiais. Inclusive com novas possibilidades.
Obviamente já fiz vários deles. Separei alguns trechos que me chamaram a atenção na leitura. (Já viram que o livro está sublinhado e cheio de anotações - minha técnica predileta de leitura).
Um dos exercícios que mais gostei e já adotei no trabalho é o pequeno questionário acima. Fiz primeiro comigo e tive belas surpresas com os valores com que me conceituo. E tenho usado com clientes como uma forma de complementar minhas percepções sobre as suas características. E isso tem ajudado a embasar minhas escolhas de materiais e cores, já que complementa o conceito do que estou projetando.
Escrito por Rachel Brown e Lorraine Farrelly, o livro me trouxe vários insights que deixei devidamente registrados nas suas páginas.
Algumas observações que acho importante ressaltar: Fazer aquilo que o material lhe permite. Gente, isso é obvio, uma lição elementar na Arquitetura e Interiores. E para saber como tirar o melhor proveito de cada material, há que conhecê-los. Na teoria e na prática. Especialmente na prática.
Adorei a frase acima: nada contra os renders muito realistas. Mas nem sempre uma foto consegue exprimir o mistério de uma proposta. Contagiar as pessoas com o entusiamo de quem cria, a promessa do que será....o próprio simbolismo da criação.
E por fim termino a minha apreciação sobre a leitura com essa frase que fala do etapa de construção e pós avaliação. Polêmica. Também instigante. E não, não é antagônica com a de cima.
Enfim uma leitura bastante interessante e que recomendo muito. Quer saber mais? Veja no link abaixo
Materiais no Design de Interiores
Eu já tinha lido um livro dessa coleção da GG, o Sustentabilidade no Design de Interiores, e agora me deliciei com o Materiais no Design de Interiores. (Ainda está na fila o Mobiliário para o Design de Interiores). A leitura de livros técnicos nem sempre é muito agradável, algumas vezes ela te exige atenção e um envolvimento que passa meio longe do puro prazer. Não é o caso desse livro.
Começando pelo assunto. Materiais. A Arquitetura é feita de detalhes. A Arquitetura e/ou Design de Interiores é feita de MUITOS detalhes. Muitas e muitas vezes os materiais escolhidos são a essência dos projetos. Por isso o conhecimento e a abertura de novas visões para utilização de elementos aparentemente não comuns pode fazer toda a diferença.
O livro começa com uma revisão do estado da arte, contextualizando os materiais na história. Para quem já atua no ramo é muito bom fazer uma revisão, para quem está iniciando é fundamental o conhecimento. O histórico é resumido, mas bem apanhado e pode gerar temas para que se pesquise se for o caso de maior aprofundamento.
Depois ele começa a falar sobre os conceitos de projeto, seleção de materiais, aplicação, tecnologia. E sempre com detalhes e imagens lindas. E com exercícios para que se possa trabalhar a experiência do processo de escolha e uso dos materiais. Inclusive com novas possibilidades.
Obviamente já fiz vários deles. Separei alguns trechos que me chamaram a atenção na leitura. (Já viram que o livro está sublinhado e cheio de anotações - minha técnica predileta de leitura).
Um dos exercícios que mais gostei e já adotei no trabalho é o pequeno questionário acima. Fiz primeiro comigo e tive belas surpresas com os valores com que me conceituo. E tenho usado com clientes como uma forma de complementar minhas percepções sobre as suas características. E isso tem ajudado a embasar minhas escolhas de materiais e cores, já que complementa o conceito do que estou projetando.
Escrito por Rachel Brown e Lorraine Farrelly, o livro me trouxe vários insights que deixei devidamente registrados nas suas páginas.
Algumas observações que acho importante ressaltar: Fazer aquilo que o material lhe permite. Gente, isso é obvio, uma lição elementar na Arquitetura e Interiores. E para saber como tirar o melhor proveito de cada material, há que conhecê-los. Na teoria e na prática. Especialmente na prática.
Adorei a frase acima: nada contra os renders muito realistas. Mas nem sempre uma foto consegue exprimir o mistério de uma proposta. Contagiar as pessoas com o entusiamo de quem cria, a promessa do que será....o próprio simbolismo da criação.
E por fim termino a minha apreciação sobre a leitura com essa frase que fala do etapa de construção e pós avaliação. Polêmica. Também instigante. E não, não é antagônica com a de cima.
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