Hidratar é elegante. Principalmente para adultos médios

Já tinha falado AQUI que ia assistir um evento sobre hidratação no Rio, em um local lindo e com gente maravilhosa que faz parte do time do Viva Positivamente. 

Eu achava que ia ser bom, mas vocês não tem noção de como foi maravilhosa a palestra que ouvi dessas duas feras daqui de baixo. Sabem pessoas que transmitem verdade? Que sabem conjugar trabalho e humanidade? Pois é. Tanto o José Rubens D’ Elia como o Flávio Canto deram um show de simpatia, de informações e de dicas não apenas de hidratação, mas de foco e capacidade de superar os momentos de aparente derrota.
O local, um quiosque no Leme no Rio de Janeiro, com todo o carinho e competência que o pessoal da Coca Cola costuma brindar os blogueiros era apropriado para se falar de hidratação e motivação. O clima do dia ajudou bastante também. Quente e úmido. A gente sentia a necessidade beber líquidos. Eu aproveitei e bebi muita água. E um pouco de isotônico também. Estes últimos são excelentes para repor micronutrientes para quem pratica esportes que requeiram treinos longos.
Mas e pessoas normais? Assim como eu, quase idosa. Não mais! Aprendi com o José Rubens que as pessoas na faixa entre 45 e 65 são classificados hoje como adultos médios! Amei isso. Já estou adotando. Enfim pessoas normais, ou quase, se é que existem arquitetos (e blogueiros ao mesmo tempo) que possam se enquadrar nessa categoria. Pessoas assim, que fazem uma atividade física que não se chama de vigorosa, necessitam sim de muita água. E a recomendação é de ter um copo ao lado para que se possa ir tomando goles de tempos em tempos. Existem aplicativos que avisam o tempo de beber água. Eu tinha um desses muito tempo atrás, mas perdi. Mas o meu corpo já assimilou e já pede uma boa hidratação.
E porque um blog de arquitetura se interessa por isso? Porque arquiteto nenhum consegue criar e executar se não estiver com a saúde em dia. Cheio de pique e motivação. E o Dr José Rubens nos deu umas dicas de exercícios bem rápidos para treinar o foco e "desistressar". Tem um nome, mas confesso que não me lembro (juro que vou colocar os links dos outros blogueiros a medida que forem escrevendo e alguém deve recordar o nome certo.

Enfim: uma das técnicas era erguer a cabeça, ajustar o corpo e manter a coluna ereta, crescendo a cabeça. A que eu mais gostei foi a do foco. Olhar fixamente para um ponto, sentado ou em pé. Marcar o ponto inicial como UM. E tentar se manter assim, em meditação silenciosa, por um minuto pelo menos. A cada distração, pensamento que passa pela cabeça, movimento do corpo e mesmo olhos, passar do um para o DOIS. E sucessivamente. Parece fácil, mas ao final de um minuto se percebe o quanto se está tenso ou desfocado. O legal é ir repetindo esse exercício de tempos em tempos e tentar melhorar, se mantendo o mais próximo do UM.
Entre informações sobre a importância da hidratação em todas as pessoas e principalmente em atletas, desfrutamos de um local maravilhoso. E fomos brindados com delícias de entradas. Antes de passar ao que o Flávio Canto nos falou, vou mostrar rapidamente o quanto passamos bem.
 Entrada com variados acepipes
 Caldinho de batata baroa que amo!
Isotônico. Mas preste atenção, o ideal é tomar junto a um treino pesado e não junto ao almoço. Aliás, no almoço o ideal é não tomar líquidos, ou se for indispensável, um leve e uns 15 minutos após as refeições. Mas se correr, andar de bike, fizer trilhas, é a bebida ideal.
 Risoto de queijo (delicioso!!!). A carne vermelha eu pulei.
 Sagu com creme, que parece que tem o nome de tapioca ou que o seja. Para gaúchos é sagu mesmo. Muito bom.

E para arrematar: brigadeiro de colher. Brigadeiro porque estava no Rio. Todos sabem que no RS o nome oficial é negrinho mesmo. E tem sim branquinho o de chocolate branco.
O final do papo foi com o Flávio Canto que particularmente me encantou pelo trabalho que desenvolve no Instituto Reação, onde como ele mesmo falou se tenta mudar o mundo, mudando mundos. Tenho um grande respeito por quem compartilha seu saber com quem menos tem em termos de oportunidade. E o esporte é um imenso canal de difusão de disciplina, de conhecimento, de formação. E mais do que falar em vitórias ele, medalhista olímpico, falou de momentos em que ela não veio. Os momentos de derrota e como reagiu, como levantou, como foi em frente. Como ajudou também outros atletas a fazerem o mesmo.

E acho esse depoimento super importante porque nem sempre os jovens, e mesmo os adultos médios, ou idosos, sabem reagir na derrota. Tem muitos que desistem quando poderiam aprender e ir em frente, mais fortes. As derrotas, os erros, as coisas que não fazemos direito as vezes, desde que saibamos aprender com elas são bons professores de vida. Até para que saibamos analisar o que nos levou a elas, e a mudar a rota ou a aprender como fazer de um limão uma limonada (ou em bom português como fazer adubo se transformar em ouro).

Assim, hidratação, motivação, persistência. Mas principalmente um sonho na cabeça e energia para trabalhá-lo. E muito amor pelo que se faz. 

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E antes tarde do que nunca, lembretes da importância da hidratação (via Samantha Shiraishi relembrando a palestra do José  Rubens D'Elia ):

Se hidratar é importante em vários momentos: 

- Estudando, já que o desempenho em tarefas mentais pode ser negativamente influenciado pelo calor e pela desidratação.

- Dirigindo, pois a desidratação desencadeada pelo uso do ar-condicionado pode causar dor de cabeça, cansaço e perda de concentração, o que afeta a agilidade mental. Consumir bebidas não alcoólicas com mais frequência pode ajudar a reduzir esses sintomas.

- Exercitando-se, pois a desidratação também pode afetar o desempenho no exercício aeróbico, especialmente em climas moderados ou quentes, além de prejudicar parcialmente o desempenho mental.

- Trabalhando, já que o aumento de carga de trabalho, estresse, deslocamentos, ar condicionado e ambientes quentes podem afetar nossa saúde e aumentar a perda de água
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Fotos: Elenara Stein Leitão 


     

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