Arquitetura, espaço e estímulo
Arquitetar é mais do que empilhar tijolos e/ou calcular índices construtivos. É mais que planejar cidades, ambientes, praças, quartos, edifícios. Para mim é inconcebível traçar paredes sem pensar nas pessoas, no mobiliário, na luz, na construção, no entorno. Somos seres orientados pelos sentidos. Nossas emoções, nossas melhores lembranças, nossa memória é feita de sons, de cores, de texturas, de gostos. Porque com nossos espaços seria diferente? Acaso moramos em vitrines? Em páginas de mostras de decoração? Ou moramos, trabalhamos, vivemos em locais que nos propiciem sentir mais? Por isso ler Espaço & Estimulo é uma refrescante imersão nesse afazer arquitetônico cheio de estímulos. Eles nos mostram como os espaços interagem conosco, como podem ser terapêuticos, como podem influenciar em nosso humor e no nosso bem viver. Deve então o arquiteto ser um pouco polivalente e se imiscuir em outras áreas? Obvio que não, deve é estar aberto para interagir com outros