Arte serve pra gente se sentir gente
Hoje foi um dia massacrante. Dedicado ao que chamo de burocracia da morte. No momento de maior sensibilidade de um ser humano, quando se perde alguém querido e se tem vontade de sumir do mundo, a vida te chama a cuidar de seguros, pecúlios, contas bancárias e para tudo há que autenticar, juntar papel, falar sobre quem foi. É como se ficasse remexendo em uma ferida a toda hora. E foi nesse sentimento que me permiti passear no centro da cidade. Primeiro vendo um exposição de Vik Muniz.
Um trabalho instigante, uma ironia em forma de objetos que muitas vezes chocam mas fazem refletir. O que mais me impactou: uma mandala. Uma reinterpretação de formas biológicas, de pequenos espaços de nós que formam uma harmonia que fala de transcendência. Somos sim pequenos, somos efêmeros, mas ao mesmo tempo somos poesia e por isso mesmo eternos.
Depois uma visita ao memorial do Érico Veríssimo. Érico é para mim quase um pai da leitura. Fez parte de minha adolescência, passeei por suas obras como se histórias minhas fossem. Esse prédio antigo na rua da Praia em Porto Alegre já abrigou uma Casa Cor e hoje resgata a memória de nosso grande autor.
Uma sala onde pode-se mergulhar em suas obras. Ouvir histórias infantis, ver as cidades que ele imaginou com tantos detalhes. Lembro que em suas memórias li que ele fazia mapas dos locais que criava, com tantos detalhes que eles criavam asas e se tornavam quase reais.
Um dos livros que mais me marcou. O Senhor Embaixador. Li e reli muitas e muitas vezes. E em todas me encantei com a história daqueles que tentam fazer novas histórias e acabam repetindo as velhas.
E obviamente me encantei com o lado gateiro do Érico.
E no mesmo prédio o museu da eletricidade. Simbolismos ou sinais? A vida é feita de luz. Da luz que deixamos, da luz que dos que foram, da luz que mostra o caminho e nos ajuda a achar o rumo.
Depois uma visita ao memorial do Érico Veríssimo. Érico é para mim quase um pai da leitura. Fez parte de minha adolescência, passeei por suas obras como se histórias minhas fossem. Esse prédio antigo na rua da Praia em Porto Alegre já abrigou uma Casa Cor e hoje resgata a memória de nosso grande autor.
Uma sala onde pode-se mergulhar em suas obras. Ouvir histórias infantis, ver as cidades que ele imaginou com tantos detalhes. Lembro que em suas memórias li que ele fazia mapas dos locais que criava, com tantos detalhes que eles criavam asas e se tornavam quase reais.
Um dos livros que mais me marcou. O Senhor Embaixador. Li e reli muitas e muitas vezes. E em todas me encantei com a história daqueles que tentam fazer novas histórias e acabam repetindo as velhas.
E obviamente me encantei com o lado gateiro do Érico.
E no mesmo prédio o museu da eletricidade. Simbolismos ou sinais? A vida é feita de luz. Da luz que deixamos, da luz que dos que foram, da luz que mostra o caminho e nos ajuda a achar o rumo.
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