O Brazil não valoriza o Brasil
E pior, o Brasil não conhece o Brasil.
Esses dias li umas considerações de um francês sobre o Brasil e, entre outras, essa me chamou a atenção:
Nessa semana pude contatar com alguma pessoas, duas pessoalmente e uma por tabela (falei com a sua esposa) e falávamos justamente sobre esse cacoete cultural das pessoas não valorizarem a prata da casa. Olharem o Brasil por uma ótica pessimista, reveladora de sua própria baixo estima pessoal.
Que tal começar a focar nas coisas boas que esse país tem? Vou apresentar três exemplos que fariam orgulho a qualquer pais do mundo.
Eu também não conhecia o Marco. Conheci a Talita, sua esposa, em outro evento do Viva 2.0, e em Maceió, durante a visita à fábrica da Verde da Coca Cola, ela foi minha companheira de quarto. Isso fez com que eu a seguisse mais de perto nas redes sociais e acompanhasse cheia de admiração a indicação - e ser indicado entre os seis profissionais de marketing no mundo já seria um feito e tanto. Pois ele ganhou! Ele é fundador da Boo-Box, uma empresa brasileira de tecnologia de publicidade e mídias sociais. Leia aqui um entrevista com Marco Gomes
(2018) Quer saber mais sobre Marco Gomes e sua trajetória? Leia aqui
De lá para cá tenho acompanhado mais de perto a trajetória do Rene e posso afirmar que se alguém tem alguma dúvida sobre o potencial da juventude brasileira se debruce mais sobre esses exemplos e escute com mais atenção a voz que vem das chamadas periferias e comunidades organizadas.
Então, esses três exemplos mostram que garra, capacidade e talento não nos faltam. Quantos Marcos, Augustins e Renes estão ao seu lado nesse momento, batalhando, crescendo, precisando de incentivo e holofote? Não precisamos esperar que olhos de fora venham aqui descobri-los para depois darmos valor. Essas histórias de sucesso de vidas e projetos nos apontam exemplos. Então, me desculpe, mas não me venha com essa história de que aqui não presta, aqui não funciona, aqui não é sério, isso pra mim tem nome: se chama baixa auto estima. Nos outros países que essas pessoas tanto admiram as pessoas não ficam paradas sobre os problemas - e eles tem aos montes. Elas agem. Quem se gosta faz. Vai em frente. Apesar de. E muitas vezes incentivado pelos apesar de. Imagina se esse país se amasse, como seria? Talvez aquele que você sonha. Comece por você então. Mude a ótica. #Ficadica
Autor : Elenara Leitão
Esses dias li umas considerações de um francês sobre o Brasil e, entre outras, essa me chamou a atenção:
"Aqui no Brasil, as pessoas acham que dirigir mal, ter transito, obras com atraso, corrupção, burocracia, falta de educação, são conceitos especificamente brasileiros. Mas nunca fui num pais onde as pessoas dirigem bem, onde nunca tem transito, onde as obras terminam na data prevista, onde corrupção é só uma teoria, onde não tem papelada para tudo e onde tudo mundo é bem educado!"
Nessa semana pude contatar com alguma pessoas, duas pessoalmente e uma por tabela (falei com a sua esposa) e falávamos justamente sobre esse cacoete cultural das pessoas não valorizarem a prata da casa. Olharem o Brasil por uma ótica pessimista, reveladora de sua própria baixo estima pessoal.
Que tal começar a focar nas coisas boas que esse país tem? Vou apresentar três exemplos que fariam orgulho a qualquer pais do mundo.
Você sabia que o melhor profissional mundial de marketing do ano de 2013 é brasileiro?
Eu também não conhecia o Marco. Conheci a Talita, sua esposa, em outro evento do Viva 2.0, e em Maceió, durante a visita à fábrica da Verde da Coca Cola, ela foi minha companheira de quarto. Isso fez com que eu a seguisse mais de perto nas redes sociais e acompanhasse cheia de admiração a indicação - e ser indicado entre os seis profissionais de marketing no mundo já seria um feito e tanto. Pois ele ganhou! Ele é fundador da Boo-Box, uma empresa brasileira de tecnologia de publicidade e mídias sociais. Leia aqui um entrevista com Marco Gomes
(2018) Quer saber mais sobre Marco Gomes e sua trajetória? Leia aqui
Marco e Thalita Ribeiro Gomes - |
“Esse prêmio não é um fim. Por causa dele, nada muda, mas ele é muito interessante, pois é uma conquista de um grande time. Ainda assim, nossas metas internas continuam fortíssimas para continuarmos crescendo. Por exemplo, com 50 pessoas, conseguimos competir em um mercado que tem Google e Facebook no Brasil. O que temos de equipe inteira, essas gigantes têm em equipes de vendas.." (Forbes Brasil)
Você já ouviu falar do projeto ASBC que desenvolve um projeto de aquecedor solar de baixo custo e distribui esse conhecimento para que as pessoas possam dele se beneficiar sem cobrar? É obra de brasileiro
Silvana, Augustin e Oscar em um agradável bate papo na casa do colega
O Augustin Thomas Woelz é daquelas pessoas super simpáticas que parece ser conhecido da gente há anos. Foi me buscar no evento de hidratação, sentou na plateia, ficou assistindo super interessado a palestra do Ilton Azevedo, pulou banco para sentar no banco traseiro do jipe de meus amigos, ficamos tomando café e ele relatando sobre sua visita à Porto Alegre, na década de 90, para conhecer pessoalmente o projeto do aeromóvel com o eng. Coester. (esse é outro exemplo a ser estudado e conhecido)
Pois essa pessoa super bacana é um dos criadores do projeto ASBC que merece ser conhecido. Ele desenvolveu um aquecedor solar, de baixo custo, de fácil fabricação e em vez de comercializar, decidiu abrir esse conhecimento para que as pessoas pudesse aprender, baixar manuais e fazer seus próprios aquecedores solares. Com várias premiações a Ong SOCIEDADE DO SOL cumpre seu papel social e ajuda a sustentabilidade no mundo.
- "O foco do projeto é a população de baixa renda, e a gente tem recebido muitos retornos dessas pessoas"
Você sabia que um dos seis adolescentes que estão mudando o mundo é brasileiro e mora no complexo do Alemão?
Pois este é o Rene Silva.
Eu já seguia a voz da comunidade pelo twitter desde a ocupação do complexo do alemão e sabia do papel que eles representaram naquele episódio, pautando jornalistas do mundo inteiro. E quando tive a oportunidade de ir ao Rio, em um evento do Viva 2.0, conheci o Rene Silva pessoalmente.
Rene Silva, Sam Shiraishi e Guilherme Nunes da Silva na Cidade de Deus - RJ
De lá para cá tenho acompanhado mais de perto a trajetória do Rene e posso afirmar que se alguém tem alguma dúvida sobre o potencial da juventude brasileira se debruce mais sobre esses exemplos e escute com mais atenção a voz que vem das chamadas periferias e comunidades organizadas.
“A coisa importante sobre ser jovem e fazer o que eu faço nas favelas é a criação de novos pontos de referência. No passado, era o tráfico de drogas. Hoje, há mais reconhecimento das pessoas que estão tentando fazer o bem e mudar a realidade do lugar onde vivem.”Veja AQUI a reportagem do The Guardian
Então, esses três exemplos mostram que garra, capacidade e talento não nos faltam. Quantos Marcos, Augustins e Renes estão ao seu lado nesse momento, batalhando, crescendo, precisando de incentivo e holofote? Não precisamos esperar que olhos de fora venham aqui descobri-los para depois darmos valor. Essas histórias de sucesso de vidas e projetos nos apontam exemplos. Então, me desculpe, mas não me venha com essa história de que aqui não presta, aqui não funciona, aqui não é sério, isso pra mim tem nome: se chama baixa auto estima. Nos outros países que essas pessoas tanto admiram as pessoas não ficam paradas sobre os problemas - e eles tem aos montes. Elas agem. Quem se gosta faz. Vai em frente. Apesar de. E muitas vezes incentivado pelos apesar de. Imagina se esse país se amasse, como seria? Talvez aquele que você sonha. Comece por você então. Mude a ótica. #Ficadica
Autor : Elenara Leitão
Comentários
Postar um comentário
Sua opinião é super importante para nós ! Não nos responsabilizamos pelas opiniões emitidas nos comentários. Links comerciais serão automaticamente excluídos