Grupos criativos - equilibrio entre realidade e inovação
Domenico De Masi (autor do livro Ócio Criativo) em uma entrevista para a Folha de São Paulo fala sobre a verdadeira loucura que é viver em uma megalópole, citando que "São Paulo é um grande manicômio. Eu não consigo entender como os
milhões de pessoas que vivem aqui passam horas no carro a caminho do
escritório, com tantas ferramentas tecnológicas disponíveis para
trabalhar de casa."
Fonte
Recebi essa dica de texto sobre o Domenico de Masi via Cintia Citton (uma amiga da vida real e do Face que é consultora em gestão de empresas na JN Consultores Associados ).
Isso me lembrou uma coisa que ouvia quando era pequena. Que a tendência do trabalho seria a automatização e as pessoas teriam mais tempo livre para serem felizes, para terem lazer e os serviços migrariam justo para essas indústrias de entretenimento e afins. Na real o que vemos é que estamos cada vez mais ligados ao trabalho. Os computadores e smart phones nos liberam muitas vezes do trabalho em escritórios (e nem sempre a julgar pelas conclusões do Domenico....) mas nos tornam cada vez mais ligados e pilhados em trabalho, em pesquisas, em busca de informações e o que resulta é que nossas vidas sim é que se tornam cada dia mais automatizadas. E as atividades criativas como é que ficam??? Segundo De Masi dificilmente as ideias inovadoras surgem em ambientes de trabalho.
Me lembrei de um outro livro que li do mesmo autor onde ele estudava os grupos criativos europeus em um século de história recente e chegava a conclusão que uma organização criativa vive da delicada sintonia entre a Emoção e a Razão. Quem trabalha em Arquitetura e em Design sabe bem do que ele fala. Em um blog sobre Inovação e Criatividade achei essa definição muito boa:
"Depois de percorrer a história da humanidade em busca de respostas sobre o fascinante processo da criatividade, De Masi conclui que a alma da organização criativa é fantasia e concretude, entusiasmo e visão, identidade e universalidade, reflexão ociosa e vitalidade fecunda, é imaginação, tensão em direção ao futuro, respeito às raízes e responsabilidade com a natureza." Fonte
Recomendo a leitura do livro. Para quem quiser saber mais uma resenha no link abaixo
Recebi essa dica de texto sobre o Domenico de Masi via Cintia Citton (uma amiga da vida real e do Face que é consultora em gestão de empresas na JN Consultores Associados ).
Isso me lembrou uma coisa que ouvia quando era pequena. Que a tendência do trabalho seria a automatização e as pessoas teriam mais tempo livre para serem felizes, para terem lazer e os serviços migrariam justo para essas indústrias de entretenimento e afins. Na real o que vemos é que estamos cada vez mais ligados ao trabalho. Os computadores e smart phones nos liberam muitas vezes do trabalho em escritórios (e nem sempre a julgar pelas conclusões do Domenico....) mas nos tornam cada vez mais ligados e pilhados em trabalho, em pesquisas, em busca de informações e o que resulta é que nossas vidas sim é que se tornam cada dia mais automatizadas. E as atividades criativas como é que ficam??? Segundo De Masi dificilmente as ideias inovadoras surgem em ambientes de trabalho.
Me lembrei de um outro livro que li do mesmo autor onde ele estudava os grupos criativos europeus em um século de história recente e chegava a conclusão que uma organização criativa vive da delicada sintonia entre a Emoção e a Razão. Quem trabalha em Arquitetura e em Design sabe bem do que ele fala. Em um blog sobre Inovação e Criatividade achei essa definição muito boa:
"Depois de percorrer a história da humanidade em busca de respostas sobre o fascinante processo da criatividade, De Masi conclui que a alma da organização criativa é fantasia e concretude, entusiasmo e visão, identidade e universalidade, reflexão ociosa e vitalidade fecunda, é imaginação, tensão em direção ao futuro, respeito às raízes e responsabilidade com a natureza." Fonte
trecho do livro A Emoção e a Regra |
trecho do livro A Emoção e a Regra |
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