Psicologia do espaço
Hoje vou compartilhar alguns textos que estou lendo sobre espaço e psicologia. Espero que gostem.
Fala sobre a percepção de uma equipe de arquitetos sobre a consideração da componente Espaço Pessoal em projetos apresentados em publicações de arquitetura. Embora a arquitetura deva enfatizar as relações interpessoais que podem e são criadas a todo instante de interação entre as pessoas, o componente Espaço Pessoal, apesar de sua reconhecida importância, é talvez a que esteja menos evidente no projeto.
Este artigo é um relato e, Ao mesmo tempo, uma reflexão sobre duas pesquisas realizadas pela autora em dois bairros da cidade de Criciúma-SC, sul do Brasil, na perspectiva da Psicologia Ambiental. A primeira: o processo de apropriação do escapo pelos modos de morar e habitar o lugar realizada entre 2002-2006 e a segunda: as calcadas como espaços públicos da cidade de Criciúma-SC realizada em 2007. Os objetivos foram investigar o processo de morar e habitar e a apropriação das calcadas como espaços públicos. As pesquisas foram com abordagem qualitativa, cujo método utilizado foi o estudo de caso. As amostras foram constituídas por 10 moradores de cada bairro e o criterio de escolha dos entrevistados foi o de tempo de moradia. A representatividade da amostra não é dada por dados estatísticos mas sim pelo rigor metodológico e profundidade da análise. As técnicas de coleta de dados foram a observação sistemática, diário de campo, entrevistas e narrativas com os moradores e registros etnográficos. A hipótese implícita está na noção de apropriação. Ou seja, a pessoa só se apropria do lugar identificando-se com ele. A casa apropriada é um fator de sustentabilidade urbana na medida em que o sujeito a incorpora contextualizada no entorno.
Esse é um dos artigos de uma série escritos por Angelita Viana Corrêa Scardua que é Mestre em Psicologia Social pela USP/SP, Especialista em Psicologia Junguiana (PUC), pós-graduada em Neurociências e Comportamento (USP).
Sempre me interessou o espaço como receptáculo do ser humano. Muitas vezes eu tenho uma reação interessante vendo uma casa. Clientes me chamam para fazer reformas e eu olho o ambiente e acho tão vivo! Nas fotos, depois, é que vou me dar conta que realmente o espaço está carente. Mas lá, ao vivo, eu capto a personalidade das pessoas, eu sinto a sua energia. É como fotos e pessoas ao vivo. As vezes olho a foto de alguém e não reconheço, é que as lentes não conseguem captar o brilho do olhar, aquela chama que vem de dentro e que faz toda a diferença. Ou por outra, grandes fotógrafos conseguem, e por isso são chamados de artistas.
Já falei aqui várias vezes nesse assunto. Um exemplo bem interessante é o livro do colega Oscar Muller Arquitetura - espaço e estimulo,
E no post onde falo do que é emocionalmente belo e aqui onde falo sobre o fato de a felicidade não estar incluída
Fala sobre a percepção de uma equipe de arquitetos sobre a consideração da componente Espaço Pessoal em projetos apresentados em publicações de arquitetura. Embora a arquitetura deva enfatizar as relações interpessoais que podem e são criadas a todo instante de interação entre as pessoas, o componente Espaço Pessoal, apesar de sua reconhecida importância, é talvez a que esteja menos evidente no projeto.
Este artigo é um relato e, Ao mesmo tempo, uma reflexão sobre duas pesquisas realizadas pela autora em dois bairros da cidade de Criciúma-SC, sul do Brasil, na perspectiva da Psicologia Ambiental. A primeira: o processo de apropriação do escapo pelos modos de morar e habitar o lugar realizada entre 2002-2006 e a segunda: as calcadas como espaços públicos da cidade de Criciúma-SC realizada em 2007. Os objetivos foram investigar o processo de morar e habitar e a apropriação das calcadas como espaços públicos. As pesquisas foram com abordagem qualitativa, cujo método utilizado foi o estudo de caso. As amostras foram constituídas por 10 moradores de cada bairro e o criterio de escolha dos entrevistados foi o de tempo de moradia. A representatividade da amostra não é dada por dados estatísticos mas sim pelo rigor metodológico e profundidade da análise. As técnicas de coleta de dados foram a observação sistemática, diário de campo, entrevistas e narrativas com os moradores e registros etnográficos. A hipótese implícita está na noção de apropriação. Ou seja, a pessoa só se apropria do lugar identificando-se com ele. A casa apropriada é um fator de sustentabilidade urbana na medida em que o sujeito a incorpora contextualizada no entorno.
Esse é um dos artigos de uma série escritos por Angelita Viana Corrêa Scardua que é Mestre em Psicologia Social pela USP/SP, Especialista em Psicologia Junguiana (PUC), pós-graduada em Neurociências e Comportamento (USP).
Sempre me interessou o espaço como receptáculo do ser humano. Muitas vezes eu tenho uma reação interessante vendo uma casa. Clientes me chamam para fazer reformas e eu olho o ambiente e acho tão vivo! Nas fotos, depois, é que vou me dar conta que realmente o espaço está carente. Mas lá, ao vivo, eu capto a personalidade das pessoas, eu sinto a sua energia. É como fotos e pessoas ao vivo. As vezes olho a foto de alguém e não reconheço, é que as lentes não conseguem captar o brilho do olhar, aquela chama que vem de dentro e que faz toda a diferença. Ou por outra, grandes fotógrafos conseguem, e por isso são chamados de artistas.
Já falei aqui várias vezes nesse assunto. Um exemplo bem interessante é o livro do colega Oscar Muller Arquitetura - espaço e estimulo,
E no post onde falo do que é emocionalmente belo e aqui onde falo sobre o fato de a felicidade não estar incluída
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