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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Desvirtualizar - palavra de 2013

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ON - OFF Belo vídeo que recebi de presente do Paulo Oliveira nesse fim de ano. O Paulo é uma das pessoas legais que o mundo virtual me presenteou. A gente não concorda em algumas coisas, mas em outras sim e isso se chama convivência. Nesses anos de mundo virtual ( e lá se vão duas décadas!) aprendi muito. Ontem falei aqui sobre o passado. Hoje falo sobre o futuro. Próximo. Uma meta de 2013. DESVIRTUALIZAR. Alguns dos meus melhores momentos de 2012 foram esses em que pude afinal conhecer ao vivo e se mexendo gente que conhecia da telinha. Meu modus de vida me leva a um intenso contato com o computador. Trabalho nele e ultimamente me divirto nele. É muito. Tenho que trabalhar nisso. É bom estar ON. Eu conheço gente, eu sei o que está acontecendo, eu compartilho MAS... Estar OFF também me leva a ver e sentir o mundo real ao meu lado. Lembro de uma passagem de HAIR onde um cara que queria mudar o mundo na década de 60 se esquecia da mulher e do filho. Cena forte. A música

Normógrafos e outras cositas estranhas por aí

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 Do fundo do baú... Fazendo uma pequena limpeza e quebrando a cabeça em como vou conseguir mais espaço para meus livros e revistas, achei esses velhos projetos de faculdade. Esse era um Centro Comunitário e devia ser Projeto I já na UFRGS, no final dos anos 70. Era tudo feito a mão (!). Adendo: eu comecei a faculdade na UnB em Brasilia, em julho de 74 e vim transferida para Porto Alegre em 76. A mudança foi meio traumática porque eu não conseguia entender como dois curriculos tão diversos podiam formar o mesmo profissional....Aproveitei algumas cadeiras feitas na UnB, mas para me encaixar em um semestre foi um parto.  A gente fazia as pranchas em papel manteiga ou vegetal. O manteiga era mais comum porque era mais barato. E tirava cópia heliográfica. Alguns escritório graúdos tinham sua própria máquina, mas o mais comum era mandar "plotar" fora. Estagiário, coitado, era colocado para raspar as pranchas de vegetal. Quando havia alguma modificação no projeto, a gent

E o ano começa ao redor do mundo

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Toda passagem tem os seus rituais. Os do Novo Ano para mim começam com imagens das festas ao redor do mundo. Tenho quatro que são marcantes. A minha primeira imagem de todo ano novo começa por um ícone da Arquitetura. A Opera de Sidney, à luz dos fogos, mostrando que já é novo ano lá na Austrália enquanto aqui mal começamos o almoço da véspera. Essa foto me chamou a atenção porque é um ângulo todo especial desse prédio e me lembrou o Pão de Açúcar. Viagem minha? A Austrália deixou de ser um local distante e exótico para ser o local onde moram o Gustavo, a Aninha, o Pedro e o Marco, nossos multinacionais parentes- uma família gaúcho-mimeira- aussie. É quase uma segunda pátria de tanta gente conhecida que já morou por lá... Passagem do Ano em Sidney Com o advento da TV a cabo, me acostumei a seguir a passagem também na Europa, ao vivo. E um local que sempre me marcou foi a passagem em Madrid. Talvez pelo simbolismo do relógio na Praça do Sol. Essa praça é um simpático local

Echoism Chair - faça sua música

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A música que vem de dentro de nós. O som do nosso coração...Não é a toa que a memória das músicas nos leva a viagens internas fantásticas. Me lembro de um programa local que falava das músicas que fizeram sua história e ia entrevistando uma pessoa enquanto ela relembrava os sons que a marcaram e porque marcaram. Belo exercicio para se fazer...   Pois esse designer sul coreano, o Jang Jaeyoung criou essa cadeira onde se pode criar sons. É um conceito baseado nos instrumentos de som, violão, violino. A mim  lembrou uma harpa e tudo o que ela me remete de som divino.   Um toque de poesia...um bom presente para amantes da música. Na verdade um belo presente para todos nós. Fonte: Paranoias Designer Jang Jaeyoung

Eco House em Cingapura

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Esse projeto de residência em Cingapura recebeu o prêmio Platinum Mark Green , como melhor exemplo de construção amiga do meio ambiente naquele pais asiático. Segundo o arquiteto "a intenção era desenvolver uma casa que fosse auto-suficiente em energia e responsável no uso de materiais de construção, sem sacrificar o conforto". E ele conseguiu isso em um clima tropical! Para tanto usou energia solar, eólica, aproveitamento da água da chuva, tudo o que significasse uma economia de recursos para climatizar e proporcionar um clima agradável para seus habitantes.      Projeto DP Architects Fontes : Zimbio. e Habitusliving

Viajando por aí e descobrindo novas rotas

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Foto Elenara Stein Leitão Esses dias preguiçosos eu até tentei trabalhar um pouco, mas sabem quando a mente trava? Chama-se cansaço. E quando o corpo avisa, é bom estar atenta. Então me dediquei a tudo um pouco desde que não significasse obrigação. (Fora as de cuidar de dois pais idosos e mais uma gata manhosa). Eu já venho notando que a internet e as redes sociais, em especial, me tomam muito tempo e concentração. E voltar ao velho hábito de deixar tudo de lado e ler, é muito salutar.  Peguei um livro que comprei em um balaio na feira do livro. De R$ 36,00 saiu por R$ 15,00. Já começa aí uma boa viagem. E ele é uma crônica de 40 anos de viagens ao redor do mundo (!). Chama-se Por todos os Continentes . É um pouco mais que um relato de roteiros a conhecer. São histórias de quem viveu os paises com um olhar diferenciado e que contam mais que monumentos e mapas. falam de gente e situações. Ao mesmo tempo....baixei um aplicativo bárbaro no IPAD (acho que tem para Android tamb

Feriado é dia de...

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Ficar em calma. Ler um bom livro. Conviver com a família. Olhar pela janela e ver como a poluição de todo dia esconde a beleza da paisagem. Da minha janela mágica eu poderia ver a serra gaúcha todo dia não fosse a fumaça que a encobre... Dela posso ver também que no Pólo Petroquímico de Triunfo as chaminés não param nem hoje...Que todo nosso modo de vida consumista e tecnológico depende também que se gere riquezas que exaurem e poluem. .. E haja reciclagem posterior para tentar minimizar o que devriamos repensar na origem. Saberemos um dia fazê-lo? Voltariamos a ter uma vida simples, vivendo em beira de rios, nas florestas???...Creio que não. Hoje nossas casas nesses locais se dividem em mansões cheias de segurança, casas mais simples, casebres...Divisão natural da vida capitalista onde ganha mais quem ousa mais. Natural? Tem quem ache. Tem quem não. Hoje é feriado. Dia de divagar, dia de relaxar. Dia de descansar.  Dia de prantear quem longamente viveu e se foi. Nosso

Ideias de última hora para o Natal

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O ARQUITETANDO IDEIAS agradece a companhia dos leitores nesse ano que passou, esperamos ter contribuido de alguma forma com vocês em forma de sugestões, propostas, conhecimento, diversão, emoção. Dessas troca é feita a Vida! Nessa semana que entra, a última do ano, estaremos meio que de férias. Pode ser que não haja postagens, pode ser que sim. Férias é justo isso, deixar a vida nos levar. Nossos desejos de muita garra, muita energia e muitos sonhos nesse 2013. Com muita criatividade sempre! E ficam com vocês algumas ideias de ultima hora para aquela festa, aquele jantar, aquele momento a sós ou compartilhado. Natal é luz! Que ela reine dentro de cada um! Abraços a todos e muito obrigada! Elenara Fonte das fotos: Pinterest

Casa nas nuvens

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Foto Elenara Stein Leitão Se alguém estiver lendo isso é porque o mundo não acabou e estamos todos em um sábado, dia 22/12/12, adiando esse final para mais mais tarde. Para alguns mais cedo, para outros depois. De uma certa forma o que nos conforma como seres humanos é a certeza da finitude.  Essa certeza foi o mote da construção de variados edificios maravilhosos ao redor do mundo. A Arquitetura sempre foi uma maneira de garantir que seu nome seja lembrado por milênios depois de sua morte. E vai querer uma forma melhor de imortalidade? Ser lembrado... E as nuvens ? Se o concreto é o que fica, as nuvens me representam o etéreo. O que está lá em cima. O que se pensa alcançar, o que se deseja...Me lembrei disso vendo um projeto no Face - o Projeto Nuvens 365 . Vale a pena dar uma olhada. Eu pelo menos sou fascinada por elas. Quando pequena imaginava que quando ficasse grande ia pegar um avião, abrir a janelinha e pegar um pedacinho da nuvem...Viu? Nuvem é inalcançável. Talvez

O mundo vai acabar? Vamos fazer um mundo novo

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Uma das maneiras de mudar o mundo pode ser rápida, divertida e não custar muito dinheiro. Achou complicado? Pois não é não.   Veja o que diz esse arquiteto e urbanista brasileiro, o Edgard Gouveia Júnior que é diretor executivo da ONG Instituto Elos e faz um trabalho lindo para mudar o mundo. E faz isso com um trabalho em equipe e ações focadas na realidade próxima, usando a mobilização via internet e redes sociais. Segundo ele, os jovens tem algumas caracteristicas que devem ser respeitadas e aproveitadas: Aproveitam os horários livres para trabalhos de curto prazo (VELOCIDADE) Encontram soluções grátis ou quase isso (GRATUIDADE) Diversão em grupo (DIVERSÃO) E foi pensando assim que se criaram vários grupos no que ele chama de microrevoluções. E vai lançar o PLAY THE CALL , uma imensa gingana on-line onde se vai poder reunir gente e realizar várias missões que podem ir desde plantar uma árvore, reformar uma praça, limpar rios. Ou seja, se reúnem as pessoas via virtual p

Mas afinal, o que é esse tal de bom gosto?

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Quando queremos definir um ambiente bonito, em geral dizemos que ele é de bom gosto. Mas...O que seria exatamente bom gosto ? O não exagerar? O saber dosar cores, móveis, tendências?  "O bom gosto é a capacidade de reagir continuamente contra o exagero." (Hugo von Hofmannsthal) Será ? Ou depende da época e cultura onde estejamos vivendo ?  Eu sou meio avessa às fórmulas prontas ou definições estáticas. Sempre me cheira a Pré-conceito. Ou seja, é um pré julgamento. E isso significa não estar aberto para as coisas novas, novos olhares, novas formas de ver seu espaço, sua vida. Meu conceito de Arquitetura passa por aí. Arquitetura, para mim, é uma linguagem universal, é ousada por ser propositiva. E não importa se esteja falando de exterior ou interior. É espaço. E espaço é para ser vivenciado, é para ser experimentado, é para ser sentido. E quando é o espaço de alguém, quando fala de sua vida, sua história, seus sonhos, é ainda mais fundamental ter bom gosto. Mas não a

Aumento com nova linguagem renova ambientes

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Fazer alterações em uma casa, especialmente se ela tem um estilo definido, pode ser um compromisso com o engessamento. Ou seja, segue-se o estilo usado e pronto. Mas não. Vejam o que o escritório Andrew Maynard Arquitetos projetou para esse aumento em uma casa vitoriana, em Melbourne, Austrália.  O projeto da Vader House ousou. Propôs algumas quebras de regras locais, e uma linguagem quase fabril que acrescentou em linguagem atual e trouxe muita luz para os ambientes. Muito vidro foi usado no exterior e o tijolo se volta para o interior. As cores vibrantes trouxeram toques de vida e realçaram os materiais construtivos. A escada é em todo criativa e ficou linda, embora eu tenha algumas ressalvas dessa opção de degraus para crianças e idosos. Mas o resultado estético é fabuloso. E adorei o aproveitamento abaixo dela.     Para entender melhor o projeto veja AQUI o vídeo Fonte Trendir.com

Banho sem água - veja como

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Fonte Em várias regiões do planeta a água é um bem raro. Foi pensando nesse desafio que o estudante sul-africano Ludwick Marishane enfrentou o desafio que um amigo lhe fez em forma de quase brincadeira de como seria bom alguém inventar algo que, usado sobre a pele, substituísse o banho com água. E ele, como toda pessoa que faz diferença, se perguntou e por que não? Pesquisou e viu que mais de 2,5 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso adequado à água e saneamento, sendo que 450 milhões estão na África, e 5 milhões na África do Sul. Imaginem os problemas de saúde que decorrem disso. E a solução é simples. Uma boa higiene, lavar as mãos, rosto e corpo podem ajudar a diminuir várias doenças. Graves. Ou seja, muita gente pode viver e melhor se dispuser de um meio de limpeza em condições precárias de saneamento. Para quem vai ao banheiro e abre a torneira e a água jorra, parece meio simples. Mas não é. É revolucionário e fundamental para a vida e sobrevivência de milhões de pess