De como a sustentabilidade pode ser lúdica
Muitas vezes a ideia da sustentabilidade é vista como algo muito alternativo, como se fôssemos viver eternamente de reciclagem, ou morando em casas de garrafa pet com telhados de feios painéis feitos de embalagens tetra pack. Todos já ouvimos falar dos eco-chatos e de como se enfatiza o menos (menos gastos, menos uso de água, etc, etc). Não deixa de ser um banho de lirismo arquitetônico ouvir esse jovem arquiteto vindo de uma região tão gelada vir com ideias - e atos- tão lúdicos e interessantes. Uma arquitetura que brinca, ao mesmo tempo que age ecologicamente "bloqueando o vento, coletando energia solar... e criando visões impressionantes."
"Historicamente o campo da arquitetura tem sido dominado por dois elementos opostos, extremos :
Big House by Bjarke Ingels Group |
- De um lado, uma avant-garde cheia de idéias malucas. Originária da filosofia mística, com um fascínio do potencial formal de visualizações de computador são muitas vezes tão distantes da realidade que não conseguem se tornar algo diferente, são curiosidades excêntricas.
- E por outro lado, bem organizados consultores empresariais que constroem caixas de alto padrão previsíveis e chatas.
Arquitetura parece ser enraizada em duas frentes igualmente inférteis: ou ingenuamente utópica ou extremamente pragmática. Nós acreditamos que há uma terceira via situada entre os dois :
A arquitetura utópica pragmática que assume a criação de lugares perfeitos socialmente, economicamente e ambientalmente e com um objetivo prático."
arquiteto dinamarquês, Bjarke Ingels
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