Cidades para todos: Como incluir pessoas atípicas

Tenho me debruçado sobre a questão da inclusão nos espaços privados e públicos com mais afinco nos últimos anos. Faço parte de um coletivo que se dedica ao estudo dos processos de envelhecimento, com livros, cursos e palestras em três anos de atividade. Além do Metamorfose da Vida , também apoio o Movimento Sociedade sem Idadismo , que se propõe a debater e combater a cultura do preconceito de idade. Acompanho também, como interessada, as lutas das consideradas pessoas atípicas. E por isso esta mensagem de uma colega me abriu um grande ponto de interrogação: “Sei que teu tema é idadismo,mas as cidades são projetadas para os típicos. Pessoas atípicas acabam excluídas. Seriam as cidades eugenistas? Só uma reflexão.” Na madrugada, quando a li, fiquei pensando no quão pouco sabia sobre o que se pesquisa e o que se faz na prática com essa camada da população, que vem crescendo. Minha resposta para a Marília foi: "Cidades refletem a sociedade onde estão. A nossa sociedade ...