Regras para uma arquitetura de baixo consumo
Vejo muitas pessoas leigas - e alguns estudantes - tratando a Arquitetura como forma. Ou mais como forma do que como uma solução muito bem pensada para resolver os problemas de espaço com que nos defrontamos.
Desde a primeira caverna, o abrigo primordial, os homens e mulheres tem se debruçado e erigido do mais simples ao mais grandioso. Nos últimos trinta ou quarenta anos, muito do conhecimento vernacular foi delegado a um segundo plano porque a tecnologia assumiu um papel mais preponderante. Vivíamos épocas de energia barata e uma bela instalação de aquecimento e refrigeração faziam milagres.
Hoje já não. Pagamos por alguns anos de muito desperdício e consumismo. E à Arquitetura e aos arquitetos urge dar respostas aos problemas de consumo energético. Várias novas e antigas tecnologias surgem para minimizar esse gasto.
Mas são nas decisões de projeto que muitos deles podem ser evitados. Literatura há em grande número sobre isso. E a formação dos arquitetos contempla o conhecimento de várias delas. Senão, muito do conhecimento de como se construía ajuda bastante.
Por isso gostei de ler esse livro (quase de bolso) com 101 regras básicas para uma arquitetura de baixo consumo energético. Ele me lembrou um colega, super organizado, que tinha um caderno onde colocava informações super importantes. Na hora em que fosse preciso, ia lá e elas estavam à mão. E para o número de condicionantes que um arquiteto tem que processar quando projeta, ter dados e informações a mão, é muito facilitador.
Esses dias ouvi um seminário com o Arq. Gustavo Penna onde ele falava do seu processo de projeto e de como era importante o prédio "falar"com o entorno. Lembrei dele ao ler o primeiro capítulo do livro: trabalhar com a situação e localização.
Ah! Então é receita de bolo? Pego o livro, sigo as regras e vou ter uma ótima construção! Calma aí, gente. O alerta é justamente de não esquecer que cada região e localização é um caso único. Estudar como se resolviam e alguns macetes de como resolver situações peculiares como os ventos predominantes, insolação, locais onde faz muito calor no verão e frio no inverno, etc, requerem conhecimento.
E é justamente a esse conhecimento que o livro ajuda. Uma mão na roda! Até porque no final ele lista uma bibliografia que orientou cada capítulo. Isso é ótimo para aprofundar a pesquisa.
Uma ressalva: achei que ainda ficou confuso para leigos a questão da insolação. Como o livro foi escrito no hemisfério norte, muitas das regras tem que ser traduzidas para quem mora no hemisfério Sul (caso da Brasil). Atenção com isso! Mas o livro aconselha aos profissionais usarem cartas de insolação, sejam reais ou virtuais.
Leiam aqui: Insolação em simples palavras
Ficaram curiosos? Dou uma palhinha com quatro regras.
Querem saber mais??? 101 regras básicas para uma arquitetura de baixo consumo energético
Gostou? Tem alguma sugestão?
Desde a primeira caverna, o abrigo primordial, os homens e mulheres tem se debruçado e erigido do mais simples ao mais grandioso. Nos últimos trinta ou quarenta anos, muito do conhecimento vernacular foi delegado a um segundo plano porque a tecnologia assumiu um papel mais preponderante. Vivíamos épocas de energia barata e uma bela instalação de aquecimento e refrigeração faziam milagres.
Hoje já não. Pagamos por alguns anos de muito desperdício e consumismo. E à Arquitetura e aos arquitetos urge dar respostas aos problemas de consumo energético. Várias novas e antigas tecnologias surgem para minimizar esse gasto.
Mas são nas decisões de projeto que muitos deles podem ser evitados. Literatura há em grande número sobre isso. E a formação dos arquitetos contempla o conhecimento de várias delas. Senão, muito do conhecimento de como se construía ajuda bastante.
Por isso gostei de ler esse livro (quase de bolso) com 101 regras básicas para uma arquitetura de baixo consumo energético. Ele me lembrou um colega, super organizado, que tinha um caderno onde colocava informações super importantes. Na hora em que fosse preciso, ia lá e elas estavam à mão. E para o número de condicionantes que um arquiteto tem que processar quando projeta, ter dados e informações a mão, é muito facilitador.
Esses dias ouvi um seminário com o Arq. Gustavo Penna onde ele falava do seu processo de projeto e de como era importante o prédio "falar"com o entorno. Lembrei dele ao ler o primeiro capítulo do livro: trabalhar com a situação e localização.
Ah! Então é receita de bolo? Pego o livro, sigo as regras e vou ter uma ótima construção! Calma aí, gente. O alerta é justamente de não esquecer que cada região e localização é um caso único. Estudar como se resolviam e alguns macetes de como resolver situações peculiares como os ventos predominantes, insolação, locais onde faz muito calor no verão e frio no inverno, etc, requerem conhecimento.
E é justamente a esse conhecimento que o livro ajuda. Uma mão na roda! Até porque no final ele lista uma bibliografia que orientou cada capítulo. Isso é ótimo para aprofundar a pesquisa.
Uma ressalva: achei que ainda ficou confuso para leigos a questão da insolação. Como o livro foi escrito no hemisfério norte, muitas das regras tem que ser traduzidas para quem mora no hemisfério Sul (caso da Brasil). Atenção com isso! Mas o livro aconselha aos profissionais usarem cartas de insolação, sejam reais ou virtuais.
Leiam aqui: Insolação em simples palavras
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