Usinas fotovoltaicas - já são realidade no Brasil
Usar energia limpa e inesgotável (pelo menos em nossos termos de medidas humanos) é um desejo de quem se preocupa com a questão energética. Em um país reconhecidamente abençoado pelo sol, essa forma de captação já deveria ter sido mais explorada. (Para entender a insolação em simples palavras leia AQUI). As razões para que isso não tenha acontecido em maior escala são variadas, entre elas o ainda alto custo da instalação. Mas, se por um lado o custo das chapas fotovoltaica pode diminuir com a sua produção no Brasil, ainda restam alguns gargalos para que a implementação de captação de energia solar em grande escala seja maior, mas há propostas para sua inserção na matriz elétrica brasileira.
Assim, devemos aplaudir os esforços que estão sendo feitos para que tal aconteça, um deles a inauguração (de fato) da maior usina solar do país em potência: a Usina Cidade Azul, localizada na cidade catarinense de Tubarão. O nome da usina foi uma escolha da comunidade via internet e tem ligação com o nome da cidade. A própria localização da usina já foi uma escolha estratégica e simbólica por estar situada próximo ao Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, considerado o "maior complexo termoelétrico a carvão da América do Sul". O carvão, além de ser uma energia não renovável, é responsável por graves problemas de poluição na atmosfera.
A usina de Cidade Azul (3W), apesar de não ser a maior em capacidade, como a Usina de Eneva (ex Tauá -CE- 5W), produz energia para abastecer cerca de 2.500 casas/dia. E é a maior usina solar em tamanho no Brasil com "19.424 painéis solares instalados em uma área de 10 hectares". É uma parceria da empresa Tractebel Energia com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e já está a partir de agora conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Um dado interessante desses projetos de captação de energia solar é que estão sendo testados na prática diferentes tipos de tecnologia para estudar qual se adapta mais às diferenças climáticas do Brasil.
Segundo o gerente do projeto, engenheiro Maury Garret da Silva, "analisar a tecnologia que se adapta melhor às condições climáticas do País é muito importante, pois o desempenho dos painéis varia conforme temperatura e umidade. Na Usina, muitos equipamentos foram avaliados e testados antes de entrar em operação comercial, entre eles três tecnologias de painéis fotovoltaicos (silício policristalino, silício amorfo microcristalino e CIGS) e cinco modelos de inversores. O silício policristalino é a mais consolidada mundialmente, contemplando cerca de 80% do mercado de energia solar, mas apresenta maiores perdas com o aumento da temperatura ambiente. Já o silício amorfo microcristalino, tecnologia de filme fino, é a que possui menores perdas com o aumento da temperatura. Por fim, a CIGS, é um filme fino que apresenta perdas intermediárias devido à temperatura entre as duas tecnologias." (Fonte)
Existem atualmente no Brasil 164 usinas solares operando (dados da Aneel), mas ainda é pouco e existe um terreno grande a ser percorrido já que essa geração representa apenas 0,01% da energia consumida no país. Mas espera-se que o uso dessa fonte de energia cresça no país com a implementação da resolução 482/2012 que "permite que os brasileiros gerem energia, transfiram sua produção para a rede elétrica e, caso haja excedente, ganhem desconto na conta de luz pelo Sistema de Compensação de Energia."
O uso da energia solar, como as outras, possui vantagens e desvantagens.
Já entre as desvantagens pode-se citar o rendimento de apenas 25% dos painéis solares, pouca eficiência nas formas de armazenamento da energia solar, variabilidade na quantidade produzida dependendo da região de captação.
Podemos ver que no mundo existem exemplos de grandes usinas solares e o incremento de seu uso no Brasil talvez passe pelo exemplo de outros países, como o do modelo adotado no Reino Unido através de cooperativas já que sabidamente mais do que gerar, distribuir ou transmitir, cooperativas de energia proporcionam inclusão social e bem estar. Um modelo a ser mais estudado é o que vem sendo proposto pelo Instituto Tesla e que propõem, entre outros, uma aldeia solar onde a energia solar fotovoltaica seria usada em aldeias indígenas e locais distantes.
Assim, devemos aplaudir os esforços que estão sendo feitos para que tal aconteça, um deles a inauguração (de fato) da maior usina solar do país em potência: a Usina Cidade Azul, localizada na cidade catarinense de Tubarão. O nome da usina foi uma escolha da comunidade via internet e tem ligação com o nome da cidade. A própria localização da usina já foi uma escolha estratégica e simbólica por estar situada próximo ao Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, considerado o "maior complexo termoelétrico a carvão da América do Sul". O carvão, além de ser uma energia não renovável, é responsável por graves problemas de poluição na atmosfera.
A usina de Cidade Azul (3W), apesar de não ser a maior em capacidade, como a Usina de Eneva (ex Tauá -CE- 5W), produz energia para abastecer cerca de 2.500 casas/dia. E é a maior usina solar em tamanho no Brasil com "19.424 painéis solares instalados em uma área de 10 hectares". É uma parceria da empresa Tractebel Energia com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e já está a partir de agora conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Fonte |
Segundo o gerente do projeto, engenheiro Maury Garret da Silva, "analisar a tecnologia que se adapta melhor às condições climáticas do País é muito importante, pois o desempenho dos painéis varia conforme temperatura e umidade. Na Usina, muitos equipamentos foram avaliados e testados antes de entrar em operação comercial, entre eles três tecnologias de painéis fotovoltaicos (silício policristalino, silício amorfo microcristalino e CIGS) e cinco modelos de inversores. O silício policristalino é a mais consolidada mundialmente, contemplando cerca de 80% do mercado de energia solar, mas apresenta maiores perdas com o aumento da temperatura ambiente. Já o silício amorfo microcristalino, tecnologia de filme fino, é a que possui menores perdas com o aumento da temperatura. Por fim, a CIGS, é um filme fino que apresenta perdas intermediárias devido à temperatura entre as duas tecnologias." (Fonte)
Existem atualmente no Brasil 164 usinas solares operando (dados da Aneel), mas ainda é pouco e existe um terreno grande a ser percorrido já que essa geração representa apenas 0,01% da energia consumida no país. Mas espera-se que o uso dessa fonte de energia cresça no país com a implementação da resolução 482/2012 que "permite que os brasileiros gerem energia, transfiram sua produção para a rede elétrica e, caso haja excedente, ganhem desconto na conta de luz pelo Sistema de Compensação de Energia."
O uso da energia solar, como as outras, possui vantagens e desvantagens.
Entre
os pontos positivos podemos citar ser uma energia mais limpa, exigir
manutenção mínima em suas centrais, o custo dos painéis vir diminuindo,
ser uma boa solução para locais de difícil acesso e de pequena escala.
Já entre as desvantagens pode-se citar o rendimento de apenas 25% dos painéis solares, pouca eficiência nas formas de armazenamento da energia solar, variabilidade na quantidade produzida dependendo da região de captação.
Podemos ver que no mundo existem exemplos de grandes usinas solares e o incremento de seu uso no Brasil talvez passe pelo exemplo de outros países, como o do modelo adotado no Reino Unido através de cooperativas já que sabidamente mais do que gerar, distribuir ou transmitir, cooperativas de energia proporcionam inclusão social e bem estar. Um modelo a ser mais estudado é o que vem sendo proposto pelo Instituto Tesla e que propõem, entre outros, uma aldeia solar onde a energia solar fotovoltaica seria usada em aldeias indígenas e locais distantes.
A energia solar tem um largo uso já visto em:
Abaixo um vídeo que mostra, de maneira bem simples, como funciona a geração d energia fotovoltaica.
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