Arquitetura rebelde para tempos de crise

Soluções radicais e revolucionárias surgem em momentos de crise. É o que  nos mostra o trabalho de um arquiteto espanhol, considerado por alguns até como subversivo porque trabalha no limite (e além dele) da legalidade enquanto leis e normas. Seu nome? Santiago Cirugeda que tem dedicado sua carreira à recuperação de espaços urbanos para o público.


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Através de trabalhos de autoconstrução e com coletivos do país ele e sua equipe tem transformado locais abandonados em centros culturais vivos e atuantes, construído escolas em locais onde outros arquitetos não aceitaram e tudo isso em um país em que há um excedente imenso de construções vazias, na ressaca de um período de bolha construtiva. As facilidades de outrora minguaram e embora se diga que a Espanha começa a se recuperar, as dificuldades para as pessoas ainda são grandes. Segundo o arquiteto Cirugeda, "em tempos de crise, as pessoas se reúnem para encontrar soluções coletivas."
  
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Seus projetos são feitos com material disponível, alguns doados, muitos reciclados, unindo a disponibilidade com a habilidade da mão de obra. Seu foco, mais que a badalada questão estética que, segundo ele, virou obsessão na arquitetura moderna, é a função social. Ele não se importa que rotulem de feios seus projetos já que eles transcendem essa questão. São feitos para necessidades das pessoas.




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No video abaixo um pouco dele por ele mesmo e exemplos de suas lutas, em especial a tarefa de salvar uma enorme fábrica de cimento abandonada, e transformá-la em um centro cultural vibrante.

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