Museu do sal
É possível imaginar a vida sem sal? Difícil, não é verdade? Ele é tão importante e foi tão significativo na história da humanidade que a palavra salário deriva dele.
"A palavra salário, aliás, surgiu a partir da porção de sal que era dada como pagamento aos soldados na Roma antiga. Ao descobrir que o sal, além de ajudar na cicatrização, servia para conservar e dar sabor à comida, os romanos passaram a considerá-lo um alimento divino, uma dádiva de Salus, a deusa da saúde" (SuperInteressante)
Tão gostoso é e tão importante na conservação dos alimentos que é obvio que na nossa sociedade industrializada a quantidade de sal que ingerimos acaba passando do recomendável. Resultado: várias patologias. Tantas que o governo já fez um acordo com as empresas para diminuir a quantidade de sal nos alimentos. O que fazer? Levar uma vida sem sal? Não, né. O ideal seria que a gente se conscientizasse que todo exagero é nocivo e que "a diferença entre o remédio e o veneno está na dose" como já dizia Paracelso.
Para aprender mais sobre como usar sabiamente o sal na alimentação (e até já me assopraram como aprender a cozinhar gostoso com menos sal) vou participar de um evento do Viva Positivamente no dia 26 de agosto em São Paulo, onde a nutricionista Maria Cecilia Corsi, com especialidade em nutrição clínica e foco em técnica dietética e gastronomia vai nos falar sobre reeducação nutricional e o conceito Liv Light, onde combina pontos essenciais da nutrição para uma alimentação saudável. Já estou super curiosa e depois falo para vocês tudo o que ouvir por lá.
Por enquanto vou mostrar uma obra super interessante, um Museu do Sal na França.
Obra do escritório de arquitetura Malcotti-Roussey em colaboração com Thierry Gheza, o Museu do Sol se localiza na cidade de Sailins-les-Bains, na França. Essa localidade foi um importante centro produtor de sal e foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O conceito do Museu uniu a restauração de um local de produção com a sua reinserção no traçado urbano da cidade.
Programas mais modernos de uso mesclaram as construções antigas com as mais modernas, inclusive com um auditório para 200 pessoas.
Segundo os arquitetos, o desafio era fazer a união do museu com um cassino. Ressaltar as características de um e manter a história em outro. Elementos como um grande volume em aço corten marcam volumetricamente e remetem ao uso industrial.
Tempero da vida, o sal está longe de ser o vilão como alguns lhe pintam. Saber dosa-lo é uma sabedoria, como todas as riquezas da vida. E é isso que aprendemos também nos Museus. A história nos ensina a compreender melhor o presente e a nossa ação nele.
"el gusto funde en cada
sazonado manjar tu oceanía
y así la mínima,
la minúscula
ola del salero
nos enseña
no sólo su doméstica blancura, sino el sabor central del infinito".
Site do Museu
www.salinesdesalins.com
Fonte
"A palavra salário, aliás, surgiu a partir da porção de sal que era dada como pagamento aos soldados na Roma antiga. Ao descobrir que o sal, além de ajudar na cicatrização, servia para conservar e dar sabor à comida, os romanos passaram a considerá-lo um alimento divino, uma dádiva de Salus, a deusa da saúde" (SuperInteressante)
Tão gostoso é e tão importante na conservação dos alimentos que é obvio que na nossa sociedade industrializada a quantidade de sal que ingerimos acaba passando do recomendável. Resultado: várias patologias. Tantas que o governo já fez um acordo com as empresas para diminuir a quantidade de sal nos alimentos. O que fazer? Levar uma vida sem sal? Não, né. O ideal seria que a gente se conscientizasse que todo exagero é nocivo e que "a diferença entre o remédio e o veneno está na dose" como já dizia Paracelso.
Para aprender mais sobre como usar sabiamente o sal na alimentação (e até já me assopraram como aprender a cozinhar gostoso com menos sal) vou participar de um evento do Viva Positivamente no dia 26 de agosto em São Paulo, onde a nutricionista Maria Cecilia Corsi, com especialidade em nutrição clínica e foco em técnica dietética e gastronomia vai nos falar sobre reeducação nutricional e o conceito Liv Light, onde combina pontos essenciais da nutrição para uma alimentação saudável. Já estou super curiosa e depois falo para vocês tudo o que ouvir por lá.
Por enquanto vou mostrar uma obra super interessante, um Museu do Sal na França.
Obra do escritório de arquitetura Malcotti-Roussey em colaboração com Thierry Gheza, o Museu do Sol se localiza na cidade de Sailins-les-Bains, na França. Essa localidade foi um importante centro produtor de sal e foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O conceito do Museu uniu a restauração de um local de produção com a sua reinserção no traçado urbano da cidade.
Programas mais modernos de uso mesclaram as construções antigas com as mais modernas, inclusive com um auditório para 200 pessoas.
Segundo os arquitetos, o desafio era fazer a união do museu com um cassino. Ressaltar as características de um e manter a história em outro. Elementos como um grande volume em aço corten marcam volumetricamente e remetem ao uso industrial.
Tempero da vida, o sal está longe de ser o vilão como alguns lhe pintam. Saber dosa-lo é uma sabedoria, como todas as riquezas da vida. E é isso que aprendemos também nos Museus. A história nos ensina a compreender melhor o presente e a nossa ação nele.
"el gusto funde en cada
sazonado manjar tu oceanía
y así la mínima,
la minúscula
ola del salero
nos enseña
no sólo su doméstica blancura, sino el sabor central del infinito".
Ode ao sal - Neruda
Site do Museu
www.salinesdesalins.com
Fonte
Muito bom post, Elenara. Curti ver o museu do sal. ;-)
ResponderExcluirObrigada Maria Alice, eu também gostei da proposta do Museu. Beijos
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