Alquimia transforma material de demolição em projeto premiado
Uma casa/estúdio que ressurge da utilização de material de demolição de outra. Projeto premiado na IX Bienal de Arquitectura y Urbanismo 2014, obra do escritório paraguaio Estúdio Elgue.
Todos sabemos que o setor da construção civil é um dos que mais geram gastos energéticos, seja na indústria de componentes, seja nos retrabalhos e material jogado fora. Quem já fez uma pequena reforma sabe o quanto saí de caliça e material em inúmeros sacos e entulhos. Tudo isso é gasto. Tudo isso é desperdício. Imagine grandes obras! Muito se tem pesquisado e procurado soluções para resolver e/ou minimizar esse problema, mas ele ainda existe. É pensando nessa realidade que surge esse projeto de casa/escritório que não apenas reaproveita esse material de demolição, como o utiliza em novos usos.
Os autores estimam que o custo da obra seja menos da metade do que de uma construção tradicional.
Algumas soluções de projeto incluem:
Todos sabemos que o setor da construção civil é um dos que mais geram gastos energéticos, seja na indústria de componentes, seja nos retrabalhos e material jogado fora. Quem já fez uma pequena reforma sabe o quanto saí de caliça e material em inúmeros sacos e entulhos. Tudo isso é gasto. Tudo isso é desperdício. Imagine grandes obras! Muito se tem pesquisado e procurado soluções para resolver e/ou minimizar esse problema, mas ele ainda existe. É pensando nessa realidade que surge esse projeto de casa/escritório que não apenas reaproveita esse material de demolição, como o utiliza em novos usos.
Os autores estimam que o custo da obra seja menos da metade do que de uma construção tradicional.
Algumas soluções de projeto incluem:
- Usar o tijolo sem revestimentos, mantendo a sua textura natural contrastando com as paredes que permaneceram tratadas com gesso e cor.
- Tijolos foram usados como respiros e circulação de ar em uma solução bem original. São fechados com os vidros da antiga construção que foram cortados e adaptados para novos usos.
- Uso de um sistema de circulação de ar por meio de janelas baixas e altas para entrada e saída do ar, sistema bastante conhecido na arquitetura bioclimática como efeito chaminé.
- Detalhes de iluminação natural nas paredes e telhados permitindo uma economia em iluminação artificial.
- Esquadrias foram feitas com reaproveitamento da madeira existente no canteiro.
A concepção do projeto privilegiou o que os arquitetos chamam de esboço, como se as linhas saíssem livres e a edificação se reunisse ao entorno como se fosse uma pele, com "respiração" e pulsação através de aberturas e efeitos de luz sejam de dia ou a noite.
Um resultado instigante, uma solução formal que de certa forma incomoda ao convencional, mostra a pele, mostra a entranha, faz ver o material em sua brutalidade e ao mesmo tempo poesia. Arquitetura.
Dica da Colega Arq. Tanise Duarte
Fotos: estúdio Elgue
Local - Assunção - Paraguai
Muito lindo este projeto!
ResponderExcluirVerdade! Abraços
Excluir...apaixonante...natural..."saber fazer"... não precisa e não deve seguir padrões...simplicidade sinal de bom gosto...natureza em 1⁰lugar...!!!
ResponderExcluirSaber fazer com simplicidade. Disse tudo!
ExcluirQue demais.Otimo seria se a maioria pensasse assim.
ResponderExcluirMuitos já estão se dando conta de que preservar é uma ótima atitude
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