Intuição e/ou energia - experiências
Acredito em uma sintonia do universo, em uma união de energia, em intuição.
Intuição? Energia? Ih, lá vem conversa de religião e de moral. Nem tanto. Vou falar de experiências que vivi e guardo até hoje como diferenciais de minha vida. O que elas tem em comum? Uma lembrança que guardo como vívida, como se fosse uma foto que enxergo em detalhes, um momento do presente.
O primeiro desses momentos me aconteceu quando eu tinha uns quatro ou cinco anos. Morava em Novo Hamburgo. Tive um sonho, desses com todos os detalhes e do qual me lembro ainda hoje. Um senhor, de terno branco veio nos visitar, eu, minha mãe e minha irmã. "Vim conhecer as filhas da Helena", disse ele. O senhor simpático que eu sabia ser meu avô. Que tinha morrido quando minha mãe era uma menina, pouco maior do que eu era naquela momento. Durante muitos anos afirmei que tinha conhecido meu avô. Eu SABIA como ele era. E realmente, muitos anos depois pude ver uma foto dele. Era o senhor que tinha nos visitado. Em sonho.
Um pouco maior, acordei a noite e vi minha vó ao lado da cama. Não, ela não tinha morrido. Estava viva e vivia na mesma cidade. Mas estava ali, como se fosse real, me lembro que gritei o nome dela. Era um sonho? Podia ser. Mas era diferente porque lembro desse momento até hoje, com todos os seus detalhes.
Outro momento marcante tive aos vinte e pouco anos. Primeiro amor, eu estava de coração pleno de alegria. E ao caminhar na rua senti o coração do universo batendo. Por um momento, que me pareceu quase infinito, tudo batia no mesmo ritmo, eu inclusive. Não haviam perguntas, não haviam respostas. Tudo era. Quando falei disso, na época, me olharam como se estivesse louca. Muitos anos depois li a respeito e que mais pessoas já tinham experimentado essa sensação.
Intuição? Energia? Ih, lá vem conversa de religião e de moral. Nem tanto. Vou falar de experiências que vivi e guardo até hoje como diferenciais de minha vida. O que elas tem em comum? Uma lembrança que guardo como vívida, como se fosse uma foto que enxergo em detalhes, um momento do presente.
O primeiro desses momentos me aconteceu quando eu tinha uns quatro ou cinco anos. Morava em Novo Hamburgo. Tive um sonho, desses com todos os detalhes e do qual me lembro ainda hoje. Um senhor, de terno branco veio nos visitar, eu, minha mãe e minha irmã. "Vim conhecer as filhas da Helena", disse ele. O senhor simpático que eu sabia ser meu avô. Que tinha morrido quando minha mãe era uma menina, pouco maior do que eu era naquela momento. Durante muitos anos afirmei que tinha conhecido meu avô. Eu SABIA como ele era. E realmente, muitos anos depois pude ver uma foto dele. Era o senhor que tinha nos visitado. Em sonho.
Um pouco maior, acordei a noite e vi minha vó ao lado da cama. Não, ela não tinha morrido. Estava viva e vivia na mesma cidade. Mas estava ali, como se fosse real, me lembro que gritei o nome dela. Era um sonho? Podia ser. Mas era diferente porque lembro desse momento até hoje, com todos os seus detalhes.
Outro momento marcante tive aos vinte e pouco anos. Primeiro amor, eu estava de coração pleno de alegria. E ao caminhar na rua senti o coração do universo batendo. Por um momento, que me pareceu quase infinito, tudo batia no mesmo ritmo, eu inclusive. Não haviam perguntas, não haviam respostas. Tudo era. Quando falei disso, na época, me olharam como se estivesse louca. Muitos anos depois li a respeito e que mais pessoas já tinham experimentado essa sensação.
Tive muitos e muitos momentos de intuição. Grandes e menores. Uma voz que vinha de dentro e dizia: não vai. Faz. Era mais que receio. Era intuição mesmo. E combinavam com a realidade. Nessa época comecei a brincar de ler cartas ciganas. Decorei o sentido delas e nos intervalos dos estudos a gente brincava. Mas tinham algumas pessoas que ligavam uma sintonia que o significado original das cartas se perdia e novos me vinham à cabeça. E fechavam com a vida da pessoa. Sintonia? Energia?
Sim, participei de sessões em um centro espírita. Eu desenhava com uma produção interessante. Não eram obras de autores famosos, eram cenas e frases de algo que já tinha passado. Queriam que eu ficasse por lá, diziam que eu tinha um conhecimento do passado impressionante. Mas não me fascinou. E meu conhecimento do passado podia vir do meu interesse pela História. Nunca fui muito mística, meu lado exotérico convive com o que duvida. O que questiona tudo.
Acredito na energia. Como se todos fossemos feitos de energias que vibram em determinadas sintonias. Quando morremos, essas energias voltam ao universo e se mesclam às semelhantes. Talvez por isso reconheçamos pessoas como tão próximas mesmo que a tenhamos visto pela primeira vez. Talvez por isso sejamos atraídos para elas. Uma vez movi mundos e terras para viajar por um motivo destrambelhado, consegui a última passagem do avião e conheci aquele que seria o grande amor de minha vida. E fui saber que ele e eu já tínhamos nos aproximado de várias formas: pessoas conhecidas em comum, locais de morada, de trabalho, como se estivéssemos traçados a nos encontrar. Se a vida fosse um conto de fadas talvez estivéssemos mais juntos do que estamos hoje, mas talvez seja essa a meta da vida: ter livre arbítrio, ser livre para traçarmos caminhos. Embora ache que perseguimos metas, não acredito em determinismos. Os caminhos se fazem ao caminhar (tenho uma alma levemente anarquista)
E há pouco, ao lidar com a partida de meu pai tive duas experiências dessas. Únicas e marcantes. A primeira quando consegui aceitar que ele, alma livre que era, fosse em seu caminho. O outro lado do caminho. Senti a luz. Aquela luz que as pessoas falam. Ela estava ao redor dele e era feita de muito acompanhamento. E tive outro desses momentos depois da partida. Voltava do banco onde tinha ido cuidar dos interesses de minha mãe (e eu prometi a ele cuidar dela). Me sentia só. E na esquina de casa, vi um raio de luz e senti o abraço dele. Novo como era quando eu nasci e como eu passei a vê-lo depois do episódio da luz. Senti seu abraço, senti seu carinho e senti uma tristeza profunda porque ali era um adeus. Penso nele, choro, mas é diferente. Agora é saudade. Ali era presença.
Sonhos que tive e que ficaram na mente. Mensagens que recebi do universo, de mim mesma, da sincronicidade da Vida.
Intuição? Energia? Não importa. Não tenho as respostas e talvez elas não importem. Talvez tudo o que eu precisasse era dividir essas experiencias como se, saindo de dentro de mim, pudessem fazer sentido. Para mim. Para alguém.
Autor: Elenara Leitão
Nossa, Elenara! Que impressionante!
ResponderExcluirEnfim encontrei alguém que acredita nesse lance de energia, como eu. "Formulei" essa teoria já tem algum tempo, mas toda vez que contava para alguém, sentia aquele ar de descrença. Triste, pois eu realmente acredito e, como você, sinto assim.
Já tive algumas experiências nesse sentido e a última dela foi realmente uma premonição. Um belo dia estava em casa me arrumando. Tinha duas coisas importantes para fazer, mas não tinha como fazer as duas no mesmo dia. Eu já tinha decidido qual das duas fazer, mas de repente mudei de ideia. Só que parecia que alguma coisa estava errada com aquela minha mudança. Mesmo assim, ignorei minha intuição e fui. Resultado: naquela noite estava eu internada em um hospital com uma fratura no tornozelo esquerdo. Pior de tudo, já faz mais de 1 ano e ainda não me recuperei 100%. Nunca mais deixo de ouvir minha intuição! Pena que aprendi de uma forma muito ruim isso.
Beijos e sucesso!!!
Sabrina, eu acredito muito nisso. E não sou a única! São sinais que nos apontam rumos. Dê o nome que quiser a eles. Por exemplo, o que li hoje numa crônica de um jornal? Uma artigo sobre sincronicidades. Esse livro que aparece na imagem eu comprei num impulso e fala também disso. E só ler esse teu comentário, já valeu ter escrito essa postagem. Abraços e siga teu coração, especialmente quando ele te falar de forma explicita!
ResponderExcluirAbraços
Elenara
Querida Elenara,
ResponderExcluirpara mim estas suas palavras fazem todo o sentido. Também sinto que não importam muito as respostas, e de uma forma algo estranha, que estas coisas prescindem de "fazer" sentido, pois simplesmente "são"...
Por isso a frase atribuída a Buda que encontrei hoje ao fazer uma limpeza nos papéis foi mais um sinal: a vida não é uma pergunta a ser respondida, mas um mistério a ser vivido.
ResponderExcluirBeijos queridos
Elenara
energia pura, vide os chakras e o pessoal que aplica reiki que não nos deixa mentir...
ResponderExcluirNem sei o que dizer, comentar. Em sintonia.
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