Groningen: Capital mundial do ciclismo (mundo ocidental)
Groningen é uma cidade do norte da Holanda e é conhecida como a capital mundial de quem anda de bicicleta.
Como eles conseguiram isso? Não foi da noite para o dia, é resultado de planejamento que foi iniciado nos anos 70 e onde o transporte por carros foi dificultado. O centro da cidade foi fatiada em quatro partes e não se podia circular entre eles. Ou seja, acabava sendo mais rápido fazer o caminho de bicicletas. Grande sacada. As imagens abaixo mostram a evolução desse processo (leiam sobre isso AQUI)
Eu penso nisso quando vejo as primeiras ciclovias sendo organizadas em Porto Alegre. Groningen, como as cidades brasileiras, também era focada no transporte individual. Provavelmente lá, como aqui, deve ter havido reação negativo ao espaço "tirado"dos carros. Já ouvi taxistas se queixando de que não vai ter espaço de estacionamento, que vai atrapalhar o trânsito. E lá vou eu contra argumentando que sim, esse é o objetivo. Dificultar o carro. Dificultar o transporte individual. Que essa é uma política urbana correta porque promove mais saúde, mais civilidade, mais ar puro. A convivência entre carros, bikes e pedestres é urgente e necessária.
Um exemplo a ser visto e seguido. Forneçam condições para que as pessoas possam usufruir da sua bicicleta ao mesmo tempo em que se dificultam a trafegabilidade de transporte individual e veremos mais e mais pessoas nas ruas pedalando. Essas condições incluem sinalização especial, locais para estacionamento das bicicletas e cuidados nos cruzamentos e interseções com outro tipo de trânsito.
Leia AQUI sobre o conceito de permeabilidade filtrada e de como foram tratados os transportes na cidade holandesa, facilitando caminhadas e ciclismo em detrimento de carros que tem seus caminhos dificultados.
Essa postagem é uma dica do colega arquiteto Wagner Gonzalez que mora em Groningen
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Como eles conseguiram isso? Não foi da noite para o dia, é resultado de planejamento que foi iniciado nos anos 70 e onde o transporte por carros foi dificultado. O centro da cidade foi fatiada em quatro partes e não se podia circular entre eles. Ou seja, acabava sendo mais rápido fazer o caminho de bicicletas. Grande sacada. As imagens abaixo mostram a evolução desse processo (leiam sobre isso AQUI)
Eu penso nisso quando vejo as primeiras ciclovias sendo organizadas em Porto Alegre. Groningen, como as cidades brasileiras, também era focada no transporte individual. Provavelmente lá, como aqui, deve ter havido reação negativo ao espaço "tirado"dos carros. Já ouvi taxistas se queixando de que não vai ter espaço de estacionamento, que vai atrapalhar o trânsito. E lá vou eu contra argumentando que sim, esse é o objetivo. Dificultar o carro. Dificultar o transporte individual. Que essa é uma política urbana correta porque promove mais saúde, mais civilidade, mais ar puro. A convivência entre carros, bikes e pedestres é urgente e necessária.
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Segundo o artigo "At the Frontiers of Cycling: Policy Innovations in the Netherlands, Denmark, and Germany" o sucesso do ciclismo depende crucialmente de uma ampla gama de políticas governamentais de apoio, para tornar o ciclismo conveniente e seguro. (Fonte)
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Essa postagem é uma dica do colega arquiteto Wagner Gonzalez que mora em Groningen
Groningen: The World's Cycling City from Streetfilms on Vimeo.
PS: Wagner me alerta que esse planejamento também foi consequência de uma pressão da sociedade que pode ser vista em um vídeo que já tinha colocado em outra postagem AQUI
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