Por dentro do hospital
Recepção |
Um dos projetos mais complexos para se fazer é de um hospital. Ele envolve uma logística que vai além da distribuição de quartos e espaços de tratamento. É um emaranhando de circulações, limpeza, descarte de resíduos que exige um conhecimento exato de como tudo isso funciona.
E para o paciente ? Só vivendo a experiência para saber. Eu só ganhei alta de hospital (ou seja, saí quando nasci), mas de 2005 para cá tenho vivido uma rotina de cuidar de pais idosos e isso exige uma permanência como usuário em um hospital. E é como usuária que vou tecer alguns comentários.
Primeiro. Obvio que vou falar de uma realidade que não é da maioria do povo brasileiro. Estou falando de hospitais privados para quem possui um bom plano de saúde. Ressalva feita, aos comentários.
Circulação de andar |
Banheiro do quarto |
No quarto. A disposição lembra a de hotéis. O banheiro, é obvio, tem cuidados para evitar quedas. Há um cuidado com adornos, quadros com imagens suaves ficam a frente da cama do paciente para que ele possa olhar para algo mais que o teto. Detalhes pequenos, mas que ajudam a passar o tempo. E tempo custa demais a passar lá dentro !
Faixas em mdf ajudam a proteger as paredes dos deslocamentos de camas e aparelhos o que facilita a manutenção.
O teto. Pois é. Eu tenho uma certa bronca com tantas sancas. Fica bonito, mas me parece difícil de higienizar. E essa é uma das preocupações básicas de um ambiente como esse.
Vista da janela |
E outro ambiente que acho muito interessante é o restaurante. Nem tanto pela comida que em, que não é ruim. Mas pelo detalhe da junção entre os dois prédios que foi resolvida com uma estrutura metálica treliçada coberta por vidro. E juro que não consegui ver como funcionava o sistema de calhas. Mas o que posso dizer é que o ambiente com luz natural é um oásis para cuidadores, médicos e demais pessoas envolvidas com o processo de cura.
Restaurante |
Faltam os créditos de projeto e interiores do hospital. Quando achar complemento.
E ahhh...o cuidador. Esse tem que ter saúde de ferro, resistência para dormir em um sofá estreito, paciência para deixar de pensar em si e ficar atento às necessidades do paciente.
E se for levar um note (sim, tem wireless nos quartos) tem que se preocupar com a postura e na posição em que vai usa-lo. Dicas AQUI
O Mãe sofreu uma reforma absurda anos atrás para justamente deixar de ser um hospital e ser um hotel, buscando saude e recuperação. Há quem critique tanto conforto, há quem goste.
ResponderExcluirParticularmente, embora trabalhe no entorno, odeio estar em um hospital com cara e cheiro de hospital.
As vezes muito luxo requer contenção de despesas, e isso acaba batendo de frente justamente onde nao poderia - cuidados com o paciente - cliente.
Beijos
Tem esse outro lado também. A última vez em que estive lá como acompanhante (foi em 2010 acho) eu critiquei a parte administrativa no folheto de satisfação do cliente/paciente. Estava tudo muito desorganizado. Esse ano já me pareceu melhor.
ResponderExcluirDo hospital em que meu pai ficou internado neste ano, só fiquei um pouco descontente com o elevador que demorava e demorava e demorava.
ResponderExcluirBoa Noite!
Então é meio regra geral. Nesse onde ficamos também demora. E é pequeno. Mas no prédio velho. No novo eles já são maiores, mas não atendem todos os andares. Acho que por questão de segurança interna, os grande elevadores foram fechados para os andares de internação e só atendem os exames.
ResponderExcluirAbraços
E teve um dia que parou, ainda bem que eu não estava lá.
ResponderExcluirParou ? O elevador ? Aí é bem complicado.não é mesmo? A manutenção é um ponto crucial em elevadores.
ResponderExcluirAbs